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sexta-feira, 22 novembro, 2024

‘Contas não fecham’, diz a prefeitura de Campo Limpo Paulista

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De acordo com o setor de Finanças, foram feitos vários pagamentos de forma irregular e suspeita durante o mês de dezembro

A Prefeitura de Campo Limpo Paulista abriu as contas em apresentação aos vereadores do município. O gestor de Finanças, Fábio Ferreira da Silva, relatou que apesar de um relatório apontar mais de R$ 19 milhões em caixa apresentado em 1º de janeiro de 2021, não havia mais do que R$ 5 milhões após um balanço feito pela nova gestão.

De acordo com a pasta, foram feitos vários pagamentos de forma irregular e suspeita durante o mês de dezembro, e que estão sendo avaliados pela nova gestão. Para isso, foi criada uma Comissão Municipal com sete advogados que tem como objetivo apurar as irregularidades, punir os culpados e ressarcir os cofres públicos. Até mesmo os gastos fixos com Educação e Saúde passam por apuração.

De acordo com a Prefeitura, há uma grande preocupação com as dívidas a curto prazo e que precisam ser pagas, como o INSS. Elas somam mais de R$ 20 milhões e devem ser pagas até abril, porque a Prefeitura não está recebendo o FPN (Fundo de Participação dos Municípios) por falta de certidão negativa de débitos com a Previdência, entre outros. Há também a dívida a longo prazo que ultrapassa o valor de R$ 40 milhões.

Na reunião com os vereadores, o setor de Finanças também informou que a Prefeitura conseguiu reaver alguns valores após apuração realizada nos primeiros dias do ano. Entre eles estão R$ 340 mil comprados em medicamento dia 29 de dezembro de 2020 e pagos no dia seguinte. Os medicamentos não foram entregues. No levantamento, ainda consta outros serviços que não foram feitos e constam como pagos.

Social – A Prefeitura de Campo Limpo Paulista também já realizou reunião com a Promotoria de Justiça e agora busca apoio do Tribunal de Contas para analisar os contratos não assinados pela administração passada e que deixa as entidades como Raio de Luz (casa transitória) e APAE sem fomento. “Precisamos dar uma solução porque estamos falando de crianças que precisam de apoio”, disse o chefe de gabinete, Leandro Bizetto.

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