Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) pediu que o Ministério da Saúde formalize a opção de compra com o Instituto Butantan
Após o governo federal incluir a vacina Coronavac no plano nacional de vacinação contra a Covid-19, lançado na quarta-feira (16), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acertam detalhes para a compra de 45 milhões de doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac.
Após uma conversa por telefone, Doria pediu que Pazuello envie uma carta de intenção ao Butantan para a compra da vacina. O documento seria para formalizar o pedido e evitar que o governo federal volte atrás na decisão.
Em outubro, Pazzuelo chegou a confirmar um acordo para a compra de 46 milhões de doses da Coronovac, mas foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disse à época que o Brasil não compraria a vacina chinesa.
No entanto, Bolsonaro, que já trava uma disputa eleitoral com Doria pela presidência em 2022, mudou de ideia e incluiu a Coronavac no plano nacional de vacinação, que deve começar em fevereiro com a imunização de 49,6 milhões de pessoas nas três primeiras etapas do plano.
De acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses, sendo quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e 12 meses para imunizar a “população em geral”.