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domingo, 24 novembro, 2024

Setor ferroviário tem ano ruim com retrocesso na indústria, mas espera recuperação em 2021

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A indústria de transporte ferroviário de passageiros apresentou números negativos em 2020

O ano de 2020 foi ruim para a indústria do setor ferroviário. Segundo o presidente da ABIFER (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, que também é diretor do SIMEFRE (Sindicato Interestadual de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), o setor sofreu um retrocesso de quase 90%.

O transporte de carga ainda mostrou uma leve recuperação com a entrega de 1.800 novas unidades em 2020. No entanto, Abate diz que apesar do número positivo, a indústria de vagões de carga ficou longe de apresentar bons números – nos últimos 10 anos o setor produziu 3.400 unidades por ano.

A fabricação de locomotivas teve números ainda mais negativos e deve encerrar 2020 com 29 unidades produzidas – em 2019 foram 34. A indústria de transporte ferroviário de passageiros também apresentou números negativos com a entrega de 72 carros para o Metrô de Santiago, no Chile. A previsão era de 131 unidades e o ano de 2021 já apresenta um volume menor de produção.

Expectativa – Apesar disso, há uma certa expectativa para uma leve retomada do setor após o início da construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. Além disso, a concessionária espanhola Acciona confirmou que vai adquirir 23 trens da Alstom, com fabricação na planta de Taubaté, no Vale do Paraíba, em São Paulo, há uma expectativa em torno do lançamento do edital de concessão das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM. A concorrência está marcada para março de 2021, e pode gerar a compra de 34 trens.

Também há autorização do Governo do Estado de São Paulo a contrair empréstimos externos para a aquisição de 44 trens, sendo 22 unidades para a Linha 2-Verde, e outros 22 para as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. No entanto, isso deve acontecer somente a partir de 2022.

Em entrevista ao Diário do Transporte, Vicente Abate comentou sobre as obras do Ferroanel. Segundo ele, a concessionária MRS optou por fazer trechos separados, onde os trens de carga e de passageiros não são compartilhados.

Abate também disse a Estação da Barra Funda, em São Paulo vai se transformar em um Hub de transporte. De lá nascerão os trens do TIC (Trem Intercidades, de Campinas a Jundiaí), do TIM (Transporte Inter Metropolitano) e da Linha 7 Rubi até Francisco Morato.

Com informações do Diário do Transporte

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