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sábado, 23 novembro, 2024

Mercado financeiro sofre queda histórica com segunda onda de coronavírus na Europa

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Bolsa brasileira caiu 4,25%, a maior queda diária do Ibovespa desde abril

Após dar sinais de que poderia se recuperar ao crescer cerca de 40%, entre março e o patamar de 100 mil pontos que vinha namorando desde julho, o Ibovespa tombou 4,25% nesta quarta-feira (28), chegando a 95.371 pontos.

Esta é a maior queda diária do Ibovespa desde abril. O dólar subiu 1,44%, a R$ 5,7650, maior valor desde maio, quando foi ao recorde de R$ 5,90. A moeda americana chegou a R$ 5,7930 na máxima do dia, mas perdeu força com atuação do Banco Central, que vendeu US$ 1,04 bilhões à vista.

A Bolsa brasileira seguiu o movimento do mercado financeiro da Europa e Estados Unidos. O índice Euro Stoxx 50, composto pelas 50 maiores companhias da zona do euro, caiu 3,49% – elevando sua queda no mês para 8%. Em Londres, a Bolsa caiu 3,5% e em Paris, 3,4%. Na Alemanha, a queda da Bolsa de Frankfurt foi de 4,2%.

Nos EUA, o S&P 500 sofreu sua maior queda desde junho: 3,52% – e retornou a um patamar de pontuação que não era visto desde julho: 3.271 pontos. Dow Jones e Nasdaq seguiram pelo mesmo caminho: quedas de 3,43% e 3,73%, respectivamente.

Além das incertezas na corrida eleitoral dos Estados Unidos, o lockdown anunciado por Alemanha e França na quarta-feira (28) deixou o mercado financeiro instável.

A medida visa frear a segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus. Espanha e Itália também estudam voltar com as restrições, caso o número de contaminados continue subindo.

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