O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) transformou uma sala de ressonância magnética para crianças em um submarino. A ideia surgiu através da percepção da criança na hora de fazer o exame.
A experiência de ficar imóvel dentro de um tubo branco, frio e barulhento pode causar muito medo nos pequenos, mas é exatamente assim que funciona a ressonância magnética.
Pensando nisso, o Hospital das Clínicas transformou a experiência negativa em pura diversão.
“Antes era uma coisa toda branca, bem de hospital mesmo. O máximo era uma cortina de cor diferente. Agora, ficou com desenhos e com esse motivo do mar. Essa é a linha que tem sido desenvolvida para tornar os exames menos traumáticos para as crianças”, conta a coordenadora médica e radiologista do Instituto da Criança e do Adolescente, Liza Suzuki.
Desde a sala de espera até o local do exame de ressonância, as paredes brancas cobertas de azul viraram o oceano. No chão, adesivos de caranguejos e estrelas do mar. Tudo isso foi possível depois de uma parceria do instituto com a fabricante do equipamento. Segundo a biomédica Paula Scatena, a vontade de tornar a experiência lúdica cresceu ainda mais com a pandemia. “Já era uma demanda que a gente tinha, mas a pandemia só deu mais ênfase nesse problema. A gente vê, eles já tem uma doença ou questão para tratar e já não podem também ter contato com outras crianças, então essa é uma maneira de dar um pouco mais de alegria”, afirma.
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