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sábado, 23 novembro, 2024

Naufrágios podem provar o dilúvio narrado na Bíblia

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A Bíblia conta, no Antigo Testamento, o caso de uma chuva que durou 40 dias e 40 noites, o dilúvio. E que só se salvaram Noé e sua família, além dos animais abrigados em sua arca. Agora há expedições arqueológicas no Mar Negro que estão perto de provar que isso aconteceu mesmo. O próprio Mar Negro teria sido um lago de água doce há milhares de anos. Com veículos submarinos com controle remoto, operados a partir da superfície, os arqueólogos estão descobrindo peças histórias antigas nunca vistas antes. O foco está nas proximidades de Nesse bar, uma cidade quase ilha, ligada à costa da Bulgária por uma estreita faixa de terra. O lugar tem mais de três mil anos de história e é considerado pela Unesco patrimônio mundial.

Entre os achados está um navio de guerra grego, de 400 anos AC, bem conservado. E essas novas evidências dão pistas de como era a região há sete mil anos – tempos em que o Mar Negro era só um pequeno lago de água doce. Recolhendo amostras geológicas do fundo do mar, cientistas esperam resolver alguns mistérios após análises – um deles, se foi por ali que as águas entraram no continente, acabando com algumas civilizações. Seria o grande dilúvio narrado na Bíblia e a salvação de Noé.

Nesse bar foi um dos mais importantes centros comerciais bizantinos na costa do Mar Negro. Há ruínas de uma catedral do século 5. Mas arqueólogos e pescadores já encontraram coisas mais antigas, como uma acrópole grega, construída antes da chegada dos romanos.

Acharam também muros construídos pelos fundadores da cidade, os trácios, que governaram a península dos Balcãs há mais de dois mil anos.

Arqueólogos já suspeitavam – e tinham quase certeza – que antigas civilizações existiam na região. Sabiam também que navios mercadores haviam circulado e aportado na costa do Mar Negro. Só que até há algum tempo, não havia tecnologia de imagem suficiente para dar uma visão detalhada do fundo do mar. Novas câmeras e equipamentos agora permitem reproduzir qualquer objeto a partir de scaners sofisticados.

No livro Noah’s Flood (O Dilúvio de Noé, em tradução livre), de William Ryan e Walter Pitman, geólogos dizem acreditar ter encontrado a origem histórica das lendas de uma grande enchente que destruiu civilizações antigas que margeavam o Mediterrâneo e o Mar Negro há 7,6 mil anos.

Contada no mito da criação babilônica, o Enuma Elish, e na Epopéia Mesopotâmica de Gilgamesh, um antigo poema épico da que é considerada uma das primeiras obras conhecidas da literatura, a história se tornou mais conhecida em todo o mundo como a história bíblica da Arca de Noé.

A teoria do dilúvio bíblico e da Arca de Noé mostra que quando a última era glacial da Terra terminou, o derretimento das calotas polares fez com que as águas do Mediterrâneo se elevassem, formando um canal pelas montanhas para formar o que agora é o Bósforo, resultando em um dilúvio catastrófico. Em meses, o Mar Negro teria inundado uma área do tamanho da Irlanda. E a explicação sobre o fato de mais de 60 navios estarem no fundo do mar preservados há milhares de anos é que, por baixo das águas quentes do Mar Negro, existe outra camada, de água fria e sem oxigênio, onde somente poucas bactérias conseguem viver. É o que afirma o oceanógrafo americano Bob Ballard, que liderou a descoberta dos destroços do Titanic em 1985.

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