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quarta-feira, 1 maio, 2024

Coronavírus: quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?

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A revista científica “New England Journal of Medicine” publicou nesta terça-feira (17) um estudo afirmando que o coronavírus responsável pela doença Covid-19 é capaz de sobreviver até 3 dias em superfícies, como plástico ou aço.

Realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), da Universidade da Califórnia, de Los Angeles e de Princeton, o estudo avalia a resistência do vírus em cinco materiais diferentes, e mostra que o novo coronavírus fica “mais estável” em plástico e aço inoxidável, que são materiais muito utilizados no cotidiano da população.

Confira o tempo de sobrevivência do novo coronavírus, em cada material, segundo o estudo:

  • Aço inoxidável: 72 horas
  • Plástico: 72 horas
  • Papelão: 24 horas
  • Cobre: 4 horas
  • Aerossolizada/ Poeiras: 40 minutos a 2:30 horas

Para chegar a essa conclusão, foi necessário simular uma pessoa tossindo ou espirrando usando um nebulizador e, a partir daí, descobriu-se que o vírus se tornou uma espécie de poeira, ou seja, suas partículas ficam suspensas no ar – tornando-o detectável por quase três horas.

De acordo com a AFP, um artigo feito por cientistas chineses descobriu que uma forma aerossolizada do novo coronavírus estava presente nos banheiros de pacientes de um hospital de Wuhan. O estudo revela ainda que o novo coronavírus é eliminado nas fezes.

Ainda segundo a agência, uma forma aerossolizada de SARS foi responsável por infectar centenas de pessoas em um complexo de apartamentos em Hong Kong, em 2003, quando uma rede de esgoto vazou para um ventilador de teto, criando uma fumaça carregada de vírus.

A comparação entre Sars

Para tanto, o estudo norte-americano, comparou o tempo de sobrevivência do vírus SARS-CoV-2 e do SARS-Cov-1. O primeiro é o coronavírus, responsável pela Covid-19. O segundo, é o que causa a Influenza. Testado por 7 dias, os vírus foram testados em diferentes superfícies a uma temperatura entre 21 e 23°C, com 40% de umidade.

Na comparação entre os dois vírus fica demonstrado que eles possuem características semelhantes, apesar de, em algumas superfícies, variar o tempo de sobrevivência.

O estudo aponta que as diferenças nas características epidemiológicas desses vírus indicam que, provavelmente, surgem de outros fatores, incluindo altas cargas virais no trato respiratório superior e o potencial de pessoas infectadas com SARS-CoV-2 transmitirem o vírus enquanto assintomáticas.

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