Lourdes Paixão parece não ter sido a única candidata do PSL a deputada federal nas eleições de 2018 investigada pela Policia Civil por suspeita de ter atuado como “laranja”. O pomar da legenda parece ser capaz de distribuir uma laranjada.
É o que aponta o jornal “O Globo” ao trazer a história de mais duas mulheres suspeitas de terem sido usadas como candidatas-laranjas do partido.
Às vésperas das eleições, o partido destinou R$ 268 mil de dinheiro público do fundo eleitoral às duas candidatas que fizeram a encomenda: Gislani Maia e Marina Nunes, do Ceará e de Pernambuco respectivamente, e nenhuma das duas foram eleitas.
As controvérsias não param por aí. A campanha de Gislani custou o triplo de Hélio Góes, candidato do PSL ao governo do Ceará, e quase 18 vezes mais que a do candidato do partido ao Senado, Márcio Pinheiro.
O presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), atribuiu a responsabilidade pelo uso dos recursos às candidaturas, assim como a forma de utilização é decisão exclusiva do candidato. Já a escolha da chapa é responsabilidade do diretório estadual.
Em 2018, o PSL teve duas candidatas que adquiriram, a menos de 48 horas do pleito, mais de 10 milhões de santinhos, folders e preguinhas (pequenos adesivos).