O Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão, fechado preventivamente desde maio deste ano para reformas em seu sistema elétrico, iluminação, pavimento e telhado, passa pela fase final de obras e se apronta para reabrir no aniversário de 363 anos de Jundiaí.
Entre as reformas, o museu recebeu nova caixa de entrada de força e sua fiação elétrica foi substituída por cabos com maior espessura. Além disso, com a eliminação do cabeamento sobre o forro, onde mantêm-se somente as redes canalizadas necessárias para iluminação, os fios foram enterrados, com indicação de trajeto e caixas de inspeção pelos jardins, e os circuitos foram individualizados.
O Museu também teve reforma completa do telhado, passou pela limpeza e higienização do seu pavimento, ganhou sistema permanente de som e teve sua iluminação substituída por lâmpadas de led, que consomem 90% menos energia e não dissipam calor. Tanto os jardins quanto a fachada do Museu passam a ser iluminadas por sistema automatizado.
Com custo final de R$ 40 mil, a reforma foi inicialmente orçada em até R$ 180 mil. A economia se deu pelo emprego de mão de obra de servidores públicos e pelo fornecimento dos materiais pela Associação das Irmãs São Vicente Paulo Gysegem, proprietária do imóvel. Para a reforma completa do telhado, como as telhas e o madeiramento também foram doados pela proprietária, a economia chegou a outros R$ 35 mil.
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O museu reabre para o público no dia 14 de dezembro, às 19h, quando será inaugurada a tradicional exposição de Presépios.
O responsável pela Unidade de Cultura, Marcelo Peroni, ressalta que o fechamento do Museu e o início das obras antecedem a tragédia no museu Nacional. “No Solar, o cabeamento emaranhado em rede única sobre o forro e as lâmpadas com reatores eram o cenário ideal para uma tragédia, como a ocorrida no Rio de Janeiro. Nenhum outro museu de que tenhamos conhecimento passou por esse tipo de intervenção, o que coloca Jundiaí como referência”.