tufão Jebi, considerado o mais poderoso a tocar a terra no Japão nos últimos 25 anos, chegou acompanhado de chuvas torrenciais e fortes ventos nesta terça-feira (4). Oito pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas, de acordo com a emissora pública japonesa NHK.
O fenômeno provocou um aumento no nível das marés, que, em algumas áreas, já é o mais alto desde um tufão de 1961. A água subiu tanto que invadiu as pistas do Aeroporto internacional Kansai, que fica em uma ilha artificial de Osaka, no oeste do país.
Aproximadamente têsres mil passageiros ficaram bloqueados no aeroporto- um dos principais do país-, porque uma ponte que o liga à cidade de Izumisano ficou danificada depois da colisão de um navio petroleiro.
Os ventos, que variam entre 160 km/h e 190 km/h, lançaram a embarcação, que está descarregada, contra estrutura. Onze tripulantes ficaram presos a bordo, mas ninguém se machucou. Apenas dois deles foram resgatados até o momento, pois a operação de retirada foi suspensa devido ao rompimento de um cano de gás.
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O Japão emitiu alertas de retirada para mais de 1 milhão de pessoas, que vivem principalmente no oeste e no centro do país, devido ao risco de deslizamentos e inundações. O premiê japonês, Shinzo Abe, cancelou uma viagem ao oeste do país e convocou uma reunião de emergência.
O serviço de meteorologia prevê que algumas áreas poderão receber até 500 mm durante as 24 horas após o início da tempestade. Meio milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica no leste do país. A fábrica de automóveis Toyota cancelou os turnos de trabalho durante a noite em 14 unidades.