De janeiro a setembro deste ano, o Procon Jundiaí – vinculado Unidade de Gestão de Negócios Jurídicos e Cidadania – realizou mais de 1,8 mil atendimentos, que são os registros em sua fase inicial, ou seja, buscando a solução junto ao fornecedor sem que uma reclamação seja formalizada. Segundo a chefe do órgão, Gabriela Glinternik, a área mais demandada foi a de assuntos financeiros. “Produtos, serviços privados e essenciais, saúde, habitação e alimentos vêm em seguida como os mais reclamados”, diz.
De acordo com o levantamento, assuntos financeiros respondem por 32% dos registros, ante 22% de produtos, 21% de serviços essenciais e o mesmo índice de serviços privados. “Caso não solucionados, os que tiverem descumpridos os acordos realizados ou os que já tiveram realizado uma reclamação logo no primeiro atendimento são objetos de uma análise mais minuciosa pelo Procon. São, geralmente, casos mais críticos”, explica Gabriela. Nesses casos, a área mais reclamada é serviços privados, seguido de assuntos financeiros e produtos.
Reclamações
Ainda de acordo com o Procon, problemas relacionados a cobranças indevidas são os mais comuns. “Esta é uma triste realidade que ocorre há muitos anos, o que mostra o quanto o mercado ainda precisa se aprimorar no que diz respeito à clareza do que será cobrado dos consumidores a cada contratação”, pontua Gabriela.
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O Procon acompanha os movimentos do mercado de consumo e, como membro do Sistema Nacional do Consumidor, atua regularmente nas ações de educação e orientação do consumidor, bem como na defesa dos interesses dos consumidores. “Para isso, temos realizado junto aos fornecedores reuniões institucionais, audiências e notificações, para que estes possam conhecer as demandas trazidas pelos consumidores, bem como nosso entendimento técnico sobre elas, com base na Lei de Proteção e Defesa do Consumidor”, ressalta a chefe do órgão.
Cabe destacar que a análise destes números deve ser considerada não de modo isolado, mas em conjunto com as demandas solucionadas ou encerradas ainda na fase de Atendimento e, também, na plataforma Consumidor.gov.br, onde a quase totalidade dessas empresas está inserida. O relatório completo dos sete primeiros meses deste ano pode ser conferido no site do Procon, neste link.