Após ganhar destaque durante o 36º Congresso Anual da Sociedade Européia de Infectologia Pediátrica, na Suíça, a pesquisa sobre o vírus zika deve focar nos bebês e envolver crianças maiores (até 3 anos) com microcefalia para acompanhamento da equipe multidisciplinar.
A ampliação da pesquisa sinaliza maior preocupação social com o desenvolvimento dessas crianças, assim como demonstra a dificuldade de fazer com que mães que participaram na fase inicial, mantenham o acompanhamento de seus bebês, mesmo quando não há o diagnóstico de microcefalia.
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No ano passado, a pesquisa brasileira já teve repercussão no mesmo evento, dessa vez na Espanha, rendendo convênio com a Universidade Autônoma de Barcelona, onde residentes da Faculdade de Medicina de Jundiaí poderão fazer estágio.
O intercâmbio permite comparar dados das pesquisas, incluindo a possibilidade de checar os aspectos que são de fato da doença.