Depois de muitos anos sem limpeza periódica, no final do ano passado a DAE S/A contratou empresa para limpeza (retirada de plantas macrófitas) das represas de acumulação e captação. A concorrência, no valor de um milhão de reais, referiu-se a 580 mil metros quadrados, e o serviço foi encerrado no último dia cinco.
A DAE prepara agora a segunda fase, uma vez que ainda há plantas macrófitas na represa. “Na represa de captação foi feito o desassoreamento – explica o diretor de Mananciais da DAE, biólogo Martim França Ribeiro. Assim, quando as máquinas tiraram areia, terra, pedra e outros materiais do fundo da represa, as plantas foram arrancadas com raiz, afastando o problema”.
No caso da represa de acumulação (a que está no Parque da Cidade), não é possível usar o mesmo tipo de máquina – há lugares em que a profundidade passa dos 12 metros.
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Em outra etapa, explica Martim, será limpa outra parte da represa, e os peixes se encarregarão de predar o que sobrar. “É o mesmo método que a Sabesp mantém com bons resultados na represa Guarapiranga, na Capital”, explica Martim.
Ao contrário de rumores afirmados em Internet, a qualidade da água da represa está excelente. “Fazemos análises constantes, e a qualidade está dentro do nível 1, e melhor é impossível”, finaliza Martim.
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