Sem filas: Atendimento não é por ordem de chegada. Casos mais graves passam na frente da fila
Está em funcionamento o sistema de classificação de risco, adotado pela Secretaria de Saúde de Cabreúva. O objetivo, segundo a médica Márcia Jakimiu, coordenadora do Pronto Atendimento do bairro do Jacaré, é humanizar o atendimento e identificar as urgências. Assim, têm prioridade os casos mais graves, e não quem chegou primeiro.
Assim que o paciente chega e faz a ficha, passa por avaliação com um profissional “classificador” – médico ou enfermeiro. O classificador conversa com o paciente e vai alimentando um computador com as informações. O sistema, cujo nome oficial é Protocolo de Manchester de Classificação de Risco, tem equipamentos que aferem pressão arterial, temperatura, glicemia e até dispneia (falta de ar).
Com as informações, o próprio sistema se encarrega de classificar o paciente com uma das cores do Protocolo de Manchester: vermelha (para casos urgentes); cores laranja (vão esperar o atendimento dos pacientes vermelhos e podem ter de aguardar até uma hora), amarela (aguardarão o atendimento das urgências e emergências; podem ter de aguardar até duas horas); verde (serão atendidos somente após os pacientes anteriores, e o tempo de espera pode ser de até três horas).