Parque está na pindaíba e os poucos clientes reclamam de tudo. Teve dia de só três dos brinquedos estarem funcionando
O Parque Hopi-Hari tornou-se uma fábrica de problemas. Mesmo com a clientela fugindo por causa de sua ineficiência e preços altos, o parque insiste em manter a postura, ou como dizem popularmente, não desce do salto. Agora deu de frustrar visitantes.
Carlos Heredia é coronel reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Há uma semana, reuniu a família e viajou 600 quilômetros para aproveitar as atrações oferecidas pelo Hopi-Hari. Seriam 46 essas atrações. O choque foi grande – dos 46 brinquedos anunciados, somente três funcionavam. “Viajamos 600 quilômetros e pagamos caro nos ingressos, que davam acesso a todas as atrações do parque e infelizmente não aproveitamos nada”, disse o militar.
Ainda de acordo com o coronel, os bebedouros estavam secos e as lojas não possuíam água para venda. Outros visitantes, alguns até mesmo de outros estados, também viveram a mesma situação e junto ao coronel reclamaram na administração do parque, porém, o dinheiro dos ingressos não foi devolvido.
Dezenas de pessoas demonstraram total indignação, uma vez que, segundo eles, o parque está vendendo serviços que eles oferecem. Segundo denúncia, nem 10% das atrações estariam em operação. Segundo visitantes, máquinas fotográficas e bastões de selfies também estão proibidos, e o estacionamento apresenta situação de abandono e materiais enferrujados.
Heredia entrou em contato com a Polícia Militar, que compareceu ao parque para registrar os fatos. Ele encontrou com uma funcionária do HH que contou que 90% do porque está parado há dias. O motivo, segundo a funcionária, é a falta de funcionários, que não estão trabalhando porque não receberam salários. O caso foi registrado na delegacia de Itupeva.
