O número de pessoas super-ricas no mundo aumentou significativamente nos últimos anos, o que tem elevado o valor necessário para ser considerado um ultrarrico. Essa informação é revelada por uma matéria da revista americana Fortune, especializada em negócios.
De acordo com dados da consultoria francesa Capgemini, o número de indivíduos com patrimônio superior a US$ 30 milhões (equivalente a R$ 170 milhões) cresceu 28% nos últimos sete anos, atingindo 220 mil pessoas em 2023.
Esse crescimento fez com que os critérios para se qualificar como ultrarrico se tornassem mais rigorosos. Especialistas estimam que, atualmente, é preciso ter cerca de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 283 milhões) ou até US$ 100 milhões (cerca de R$ 567 milhões) em ativos para ser admitido nesse exclusivo grupo.
O presidente da consultoria Gulf Analytica, David Gibson-Moore, abordou o assunto em entrevista ao jornal britânico Financial Times. Ele afirmou que os US$ 30 milhões representam, atualmente, “apenas o ponto de partida” para ser considerado um ultrarrico.
“Atualmente, os ultrarricos estão sendo avaliados por novos critérios. Alguns analistas financeiros apontam que US$ 100 milhões se tornaram o novo padrão para aqueles que desejam se destacar em eventos de private equity [um tipo de investimento privado]”, afirmou ele.
