A Prefeitura de Várzea Paulista protocolou na quarta-feira (2), denúncia formal junto à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), exigindo providências da Sabesp devido às graves falhas no abastecimento de água e à má qualidade do serviço prestado à população.
A Prefeitura deu prazo de 24 horas para que a Sabesp apresente um plano de ação resolutivo para restabelecer o fornecimento regular e garantir a potabilidade da água.
Nos últimos dias, a população de Várzea Paulista tem enfrentado interrupções constantes no fornecimento de água, além de receber água com odor fétido. Embora a Sabesp tenha atribuído parte dos problemas à estiagem prolongada, a Prefeitura enfatiza que a empresa tem o dever de manter a qualidade da água e assegurar o mínimo de abastecimento à população, o que não vem acontecendo.
Além da notificação à Arsesp, a Prefeitura também pediu que a agência reguladora realize fiscalização urgente das falhas no sistema de abastecimento. A procuradoria jurídica da Prefeitura destacou que todas as medidas administrativas cabíveis já foram tomadas.
A Procuradoria afirma. “Estamos monitorando de perto o cumprimento do contrato e a regularidade imediata do fornecimento de água para a população”. Caso o problema não seja resolvido, novas ações serão impostas.
A Prefeitura também cobrou maior agilidade na construção da adutora Paiva Castro, um projeto essencial para aumentar a capacidade de abastecimento do município. A adutora, que trará água diretamente de Mairiporã para a Estação de Tratamento de Várzea Paulista, é vista como uma solução para os problemas hídricos da cidade.
O investimento já foi autorizado pelo governador Tarcísio de Freitas e está na fase de elaboração do projeto, sendo tratado como prioridade pela administração municipal.