O salário dos prefeitos dos 30 maiores colégios eleitorais do estado de São Paulo não seguem um padrão pré-determinado e variam entre R$ 14 mil e R$ 39 mil em valores brutos.
Assim como todas as cidades do Brasil, cada município paulista tem autonomia para definir, junto a sua Câmara, a renda do prefeito. É a partir do salário dos prefeitos que costumam ser determinados quanto irão receber os outros servidores municipais, como secretários e assessores.
Utilizando dados do Portal Transparência, o jornal Metrópoles levantou o salário bruto dos prefeitos das cidades do estado que ultrapassam a marca de 200 mil eleitores e, por isso, podem ter segundo turno nas eleições municipais deste ano. Esses valores não levam em consideração os descontos aplicados.
A definição do salário de um prefeito é fixado por lei municipal, elaborada e aprovada pela Câmara, e sancionada pelo próprio prefeito ou pelo seu sucessor. O valor precisa obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe limites de gastos com o pessoal de acordo com a arrecadação do município. Além disso, é necessário respeitar o teto constitucional de R$ 44.008,52, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cidades maiores e com mais orçamento tendem a pagar melhor para seus servidores. Mas nem sempre isso é uma regra. No levantamento, por exemplo, a cidade de São Paulo, que lidera o ranking das capitais com maior salário para prefeito, não aparece em primeiro lugar. À frente da capital, está Praia Grande, cidade do litoral paulista que paga R$ 39.148,02 mensais à atual prefeita da cidade, Raquel Chini (PSDB).
No outro extremo está São Vicente, com R$ 14.100,07 pagos atualmente a Kayo Amado (Podemos). Vizinhas, as duas cidades do litoral compartilham números semelhantes de habitantes.
Sorocaba é o sétimo maior salário de prefeito no estado: R$ 29.363,01; Jundiaí fica em oitavo lugar, com R$ 28.945,98.