O Ministério da Justiça e Segurança Pública está avaliando ações para proteger jornalistas que foram alvo de um esquema de espionagem ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro, conforme investigações da Polícia Federal.
As medidas serão debatidas no Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais, instituído pelo Ministério em 2023, com o objetivo de monitorar dados e assegurar a defesa da liberdade de imprensa.
A Rede Liberdade, uma organização de direitos humanos associada ao Observatório, solicitou uma sessão extraordinária urgente para abordar a gravidade do caso envolvendo o esquema de espionagem da “Abin Paralela”. Em um comunicado oficial, a entidade destacou a importância de garantir a segurança e a integridade dos jornalistas e comunicadores sociais afetados.
Além da reunião imediata, a Rede Liberdade propôs a criação de um grupo de trabalho dedicado a monitorar as investigações em andamento e elaborar estratégias para fortalecer a liberdade de imprensa no país.