O episódio teve início com espirros e uma leve coriza, sintomas que Marília Soares, 40 anos, servidora pública, inicialmente atribuiu a uma crise de sinusite, algo comum em sua rotina. Porém, a situação se mostrou diferente. Em poucos dias, os sintomas evoluíram, apresentando inchaço no nariz e no rosto, acompanhados de vermelhidão, dor, coceira e ardência.
Marília procurou atendimento no pronto-socorro em duas ocasiões até finalmente receber o diagnóstico de celulite facial infecciosa – uma infecção bacteriana da pele que, embora comum e facilmente tratável, pode se tornar grave se não for diagnosticada rapidamente.
Ao contrário da celulite estética, que se manifesta como pequenas ondulações principalmente no bumbum e nas coxas das mulheres, a celulite infecciosa – como sugere o próprio nome – é uma infecção da pele provocada por diferentes tipos de bactérias. As mais comuns são Staphylococcus aureus e Streptococcus, que podem penetrar na pele através de pequenos ferimentos, lesões, micoses e picadas de insetos, entre outras causas.
A pele possui mecanismos de defesa para prevenir infecções, visto que estamos constantemente expostos a bactérias. No entanto, uma leve queda na imunidade pode facilitar o avanço da infecção. Uma vez estabelecidas no organismo, as bactérias se reproduzem rapidamente, resultando nos primeiros sintomas. Embora não haja dados oficiais disponíveis para o Brasil, estudos recentes indicam uma incidência de cerca de dois casos de erisipela e celulite por cada mil indivíduos por ano.
Segundo Andrey Malvestiti, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a pele é composta por três camadas: epiderme (a mais externa), derme (a intermediária) e tecido gorduroso subcutâneo. A classificação das infecções ocorre de acordo com a camada afetada: erisipela (quando ocorre apenas na epiderme), celulite (que atinge as camadas mais profundas, incluindo a derme e o tecido subcutâneo) e abscessos (coleções de pus, geralmente abaixo da derme, como os furúnculos).
Como tratar?
Ao contrário da celulite estética, que se manifesta como pequenas ondulações principalmente no bumbum e nas coxas das mulheres, a celulite infecciosa – como sugere o próprio nome – é uma infecção da pele provocada por diferentes tipos de bactérias. As mais comuns são Staphylococcus aureus e Streptococcus, que podem penetrar na pele através de pequenos ferimentos, lesões, micoses e picadas de insetos, entre outras causas.
A pele possui mecanismos de defesa para prevenir infecções, visto que estamos constantemente expostos a bactérias. No entanto, uma leve queda na imunidade pode facilitar o avanço da infecção. Uma vez estabelecidas no organismo, as bactérias se reproduzem rapidamente, resultando nos primeiros sintomas. Embora não haja dados oficiais disponíveis para o Brasil, estudos recentes indicam uma incidência de cerca de dois casos de erisipela e celulite por cada mil indivíduos por ano.
Segundo Andrey Malvestiti, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a pele é composta por três camadas: epiderme (a mais externa), derme (a intermediária) e tecido gorduroso subcutâneo. A classificação das infecções ocorre de acordo com a camada afetada: erisipela (quando ocorre apenas na epiderme), celulite (que atinge as camadas mais profundas, incluindo a derme e o tecido subcutâneo) e abscessos (coleções de pus, geralmente abaixo da derme, como os furúnculos).