Três mulheres, que anteriormente realizaram o procedimento conhecido como “vampiro facial” em um spa encerrado no Novo México, Estados Unidos, foram recentemente diagnosticadas com HIV. Esse incidente, segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, marca os primeiros casos registrados de transmissão do vírus relacionados a tratamentos estéticos com agulhas.
O HIV, vírus da imunodeficiência humana, é conhecido por ser transmitido por meio de diversas vias, incluindo contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. Além disso, a infecção pode ocorrer por compartilhamento de agulhas com uma pessoa infectada, transfusões de sangue contaminado ou de uma mãe infectada para seu bebê durante a gestação, parto ou amamentação.
O que é Vampiro Facial
O procedimento, também chamado de tratamento facial de proteínas ricas em plasma, conhecido como “vampiro facial”, envolve a aplicação de plasma na pele do rosto por meio de uma ferramenta de caneta de microagulhas. O plasma utilizado geralmente é derivado do próprio sangue do paciente.
Quando realizado de maneira segura e adequada, este tipo de tratamento, promovido para rejuvenescer o rosto, não deveria expor os clientes a nenhum risco de infecção transmitida pelo sangue. No entanto, os riscos podem surgir quando há reutilização das pontas das microagulhas ou seringas, ou se o sangue de outro paciente for utilizado durante o procedimento facial.