publicidadespot_imgspot_img
16.5 C
Jundiaí
quarta-feira, 9 outubro, 2024

Novo projeto de uso do Complexo Fepasa pronto para consulta

publicidadespot_imgspot_img

Uma conexão entre as regiões da Ponte São João e do Centro Histórico, através de um complexo arquitetônico do século XIX renovado e que valoriza suas origens como oficinas da Companhia Paulista de Trens, sendo viabilizado pelos seus próprios usos e por recursos gerados pela outorga de construções particulares situadas em trecho de uma nova Avenida Antônio Frederico Ozanam, redesenhada e humanizada.
Essas são algumas linhas da versão preliminar do Projeto Urbano e Plano Diretor de Ocupação das Oficinas da Companhia Paulista de Trens (Complexo Fepasa), um dos investimentos estratégicos previstos na lei 8.683 de 2016, resultante do Plano Diretor Participativo de Jundiaí, para o horizonte máximo de dez anos e apresentado na semana passada.
Para chegar a esse projeto preliminar, que parte agora para o desenvolvimento de um mecanismo de consulta pública, o trabalho envolveu longo processo de diálogo e negociação com a estatal paulista CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), detentora das linhas férreas, e com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), responsável pelo Tombamento do conjunto arquitetônico, de propriedade da Prefeitura de Jundiaí, como patrimônio nacional.
A inserção urbana do conjunto das Oficinas pretende valorizar e recuperar sua fachada principal voltada para os trilhos (cuja configuração constante no projeto contempla tanto usos atuais como projetos futuros) e transformar parte do ramal antigo em parque urbano, o qual, por sua vez, integra córrego existente que deságua no rio Jundiaí.
Ali, entre a Vila Liberdade e a Vila Graff, surgirão vias de ligação e de acesso que definem quadras, com construções sugeridas de duas tipologias com gabaritos de alturas variados, sendo os de maior altura situados às margens da Nova Avenida Antônio Frederico Ozanan, limitados pelo parâmetro de Coeficiente de Aproveitamento máximo proposto pelo Plano Diretor Participativo.
O Coeficiente de Aproveitamento Básico igual a 1 (área construída igual a uma vez o tamanho do terreno) em todo o Município, contemplado no recém-aprovado Plano Diretor Participativo, possibilita que seja aplicada a Outorga Onerosa do Direito de Construir, quando construções previstas contemplem área construída maior que o citado Coeficiente Básico, permitindo ao Município captar recursos para recuperação das edificações do conjunto arquitetônico e também para a implantação do Plano Diretor de Uso e Ocupação deste.
Essa estratégia de captação de recursos exclusivos para a recuperação das edificações tombadas e implantação do seu plano, a partir de empreendimentos particulares, é um dos pontos fortes desse Projeto Urbano.

Novo Dia
Novo Diahttps://novodia.digital/novodia
O Novo Dia Notícias é um dos maiores portais de conteúdo da região de Jundiaí. Faz parte do Grupo Novo Dia.
PUBLICIDADEspot_img

SUGESTÃO DE PAUTAS

PUBLICIDADEspot_img

notícias relacionadas