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terça-feira, 8 outubro, 2024

Pesquisa da Fiesp mostra que 47% das indústrias foram alvo de crimes

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Fiesp considera números preocupantes -a epidemia de roubos no Brasil e a violência cotidiana deixam a sociedade assustada

Os resultados da primeira Pesquisa de Vitimização Industrial, realizada pela Fiesp com 345 indústrias paulistas mostram que do total ouvido, 46,7% afirmaram ter sido vítimas de algum tipo de crime nos 12 meses antes do questionamento, e 64,6% foram vítimas de algum tipo de crime em qualquer momento. Os crimes ocorreram na sede ou filiais da indústria em 27,1% dos casos, e no transporte de cargas ou valores para 23,8% das empresas. De acordo com a pesquisa, no período, a perda estimada dessas empresas em faturamento foi de R$ 5,12 bilhões.
A pesquisa foi apresentada na sexta-feira (16) na sede da Fiesp e faz parte do Anuário de Mercados Ilícitos Transnacionais – 2016, publicação lançada pelo Observatório de Mercados Ilícitos da FIESP (OMI), desenvolvido pelo Departamento de Segurança da Federação (Deseg).
O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, considera esses números preocupantes. “Nesse patamar, os custos das empresas com segurança privada e seguros são obrigatórios e estão a cada dia maiores, elevando assim, o custo da produção e impactando a competitividade dos setores em relação a regiões ou países que não possuem vitimização tão elevada”.
Com objetivo de analisar os efeitos nocivos da criminalidade sobre a indústria paulista e o real impacto dos mercados ilícitos na renda, empregos, impostos e competitividade das empresas, o Deseg desenvolveu o Anuário 2016: Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo.
A análise considera 9 setores da indústria paulista – alimentos, automóveis, brinquedos, eletrônicos, higiene e perfumaria, medicamentos, químicos, tabaco e vestuário – e revela que o mercado ilegal movimentou R$ 13,2 bilhões em 2015. Com isso, deixaram de ser gerados 111.598 empregos formais e R$ 3,02 bilhões em renda (salários e lucro).
A perda do governo federal em arrecadação chegou a R$ 2,81 bilhões – o suficiente para custear 1.522 escolas de ensino básico, 1.232 hospitais ou montar uma nova corporação para a Polícia Rodoviária, do mesmo tamanho da atual.

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