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terça-feira, 8 outubro, 2024

Editorial: Mais segurança não só nos terminais

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A Guarda Municipal de Jundiaí anunciou nesta semana a instalação das duas primeiras bases em terminais de ônibus urbano – uma no terminal Cecap e outra no terminal Rami. Ótimo. Guardas municipais mais próximos da população transmitem sensação de confiança e segurança.
Para a população, a presença do GM no terminal representa mais – a sensação de segurança passa também à região. O guarda está perto, e isso inibe a malandragem. E malandragem é o que não falta nos terminais, desde batedores de carteira, estelionatários, maníacos e os ambulantes vindos de outras cidades.
A esperança é que essas bases sejam colocadas também em outros terminais logo. Urgente. O terminal Hortolândia tem sérios problemas. As áreas sob a passarela são um deles, pois servem de moradia a mendigos e malandros. Não custaria a Prefeitura colocar também grades para impedir o acesso dessa gente a esses locais.
Terminais da Hortolândia e da Vila Arens são pródigos em ambulantes, e isso tem explicação. Boa parte dos ambulantes vem de outras cidades, de trem. O terminal da Vila Arens é ao lado da estação ferroviária – e uma vez no terminal é possível se deslocar para qualquer um deles.
Seria de bom senso também a fiscalização dar mais atenção aos que vendem alimentos dentro de terminais – nem sempre a higiene é levada a sério. Em alguns deles, como o Central, há ainda as pombas para disputar os alimentos. Ou restos deles.
Levar a Guarda Municipal aos bairros é ótimo. Não que a Polícia Militar não faça sua parte. Faz, mas tem algumas limitações. E muitas dificuldades, que já são conhecidas do público. A começar pelo atendimento do 190, que há um bom tempo está em Campinas. E quem atende não conhece a cidade, e perde-se tempo explicando onde, um ponto de referência e outros detalhes sempre perguntados.
Nos tempos do prefeito Walmor Barbosa Martins, a GM tinha bases em outros lugares. Eram as bases avançadas, que por motivos práticos foram desativadas – custavam muito e sua eficiência não era das melhores. Nos terminais, não há custo de aluguel, nem é preciso uma estrutura somente para a Guarda. Aproveita-se o que já existe, adapta-se e pronto.
A Guarda Municipal já mantém um centro de operações de onde monitora boa parte da cidade. Com isso, descobre facilmente onde estão carros roubados, por onde circulam e facilitam sua recuperação. Colocar algumas dessas câmeras nos terminais seria uma boa idéia.
Segurança Pública continua sendo um dever do Estado, mas colaborar para isso é dever de todos os cidadãos. Se o Estado fosse tão eficiente, não teríamos bandidos (todos teriam estudado e estariam trabalhando), as famílias teriam melhores condições de moradia, mais oportunidades de empregos e talvez nem tivéssemos Guarda Municipal, tal seria a tranquilidade.
É uma utopia. A realidade é que o Estado empurra muitas de suas funções para as prefeituras. A Guarda Municipal é apenas mais um encargo. Mas um encargo do qual nenhum cidadão reclama.

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