Em outubro, quando todas as cidades brasileiras escolherem seus prefeitos e vereadores, haverá 1.542 candidatos que não nasceram no Brasil, mas que podem concorrer aos cargos. Desses, 58 são portugueses, e nesse caso, têm os mesmos direitos dos brasileiros. Só um problema: se a portuguesada exercer seu direito político por aqui, fica com ele suspenso em Portugal. E precisam morar aqui há mais de três anos.
Os outros candidatos que não nasceram no Brasil são estrangeiros que se naturalizaram brasileiros. Ter a nacionalidade brasileira é o requisito básico para se candidatar a um cargo eleitoral no Brasil, juntamente com outras determinações, como ser alfabetizado, estar em dia com a Justiça Eleitoral e caso seja homem, ter certificado de reservista.
Os países de origem dos candidatos estrangeiros variam bastante. Além de Portugal, há argentinos, bolivianos, espanhóis, alemães, chineses e americanos competindo por um cargo. Também há angolanos, belgas, cubanos, gregos e palestinos entre os candidatos.