Em menos de um mês, a guerra no Oriente Médio, já registrou mais de 10 mil mortos. A Faixa de Gaza, região comandada pelo Hamas, grupo islâmico que atacou Israel em 7 de outubro e desencadeou neste conflito que chegou ao seu 26º dia nesta quarta-feira (1).
Segundo o mais recente balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do movimento islamita palestino, são 8.796 mortos no enclave, dos quais 3.648 das vítimas fatais são menores de idade. O número de feridos é de 22.219 pessoas ficaram feridas.
Já no lado israelense, são 1.400 mortos, além das 238 pessoas que estão sendo feitas de reféns pelo Hamas. Na Cisjordânia, o número de mortos desencadeados pela violência que a guerra causou na região, é de 124 palestinos mortos e um israelense.
A medida que os dias passam, Israel avança mais um pouco na ofensiva terrestre prometida desde o começo da guerra, o que gera um alerta de que os mortos podem aumentar ainda mais. O medo também é visto na fronteira israelense com o Líbano, a medida que a tensão na região fica maior e há receio de que haja uma nova frente de batalha.
Nesta quarta (1), após muitas negociações, a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza, que até então estava sendo utilizada para entrada de ajuda humanitária, foi aberta para a liberação de estrangeiros e feridos. Brasileiros não estavam na lista.
Ainda não foi possível determinar quantas pessoas conseguiram sair, mas imagens exibidas ao vivo do local mostraram várias pessoas entrando no território egípcio. Os estrangeiros foram autorizados a entrar no terminal às 7H45 GMT (4H45 de Brasília), depois que as autoridades egípcias anunciaram uma abertura excepcional para permitir a entrada de quase 90 feridos e mais de 540 pessoas de vários países.
Segundo o Itamaraty, um grupo de aproximadamente 30 brasileiros e familiares diretos permanecem no aguardo da retirada da Faixa de Gaza. Eles estão nas localidades de Khan Younis e Rafah, nas proximidades da fronteira com o Egito.
O governo brasileiro, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, mantém permanente contato com os nacionais, aos quais tem provido toda assistência possível, inclusive alojamento em Rafah e itens de primeira necessidade.
Veículos contratados pelo Itamaraty seguem de prontidão, aguardando a autorização para o trânsito do grupo pelo terminal de Rafah. Mais de 200 estrangeiros estão na lista de vítimas fatais, incluindo três brasileiros.
Muitos tinham nacionalidade israelense, são eles: França: 35 mortos e 9 sequestrados Tailândia: 32 mortos e 22 sequestrados Estados Unidos: 31 mortos e 13 desaparecidos, também há americanos entre os reféns, mas não se sabe a quantidade exata Rússia: 19 mortos e 8 reféns Ucrânia: 21 mortos e 8 reféns Nepal: 10 mortos Brasil: 4 mortos, sendo um israelense-brasileiro, e um desparecido Portugal: 4 mortos e 4 desaparecidos Reino Unido: 12 mortos e 5 desaparecidos Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, segundo Londres. Alemanha: Não se tem um número exato, mas fala-se em menos de 10 mortos e um “pequeno número de dois dígitos de reféns”.
Na segunda, Berlim confirmou a morte de Shani Louk, uma alemã-israelense de 23 anos que havia aparecido em alguns vídeos deitada na parte de trás de uma caminhonete e que teria sido capturada durante o festival de música Tribe of Nova. Argentina: 9 mortos e 21 desaparecidos Canadá: 7 mortos e 2 desaparecidos Romênia: 5 mortos e 1 refém China: 4 mortos e 2 desaparecidos Filipinas: 4 mortos e 2 desparecidos Áustria: 4 mortos e um desaparecido Itália: 3 mortos Belarus: 3 mortos e 1 desaparecido Peru: 3 mortos Colômbia: 2 mortos África do Sul: 2 mortos Chile: 1 morto e um desaparecido Turquia: 1 morto e um desaparecido Espanha: 1 morto e um desaparecido Camboja: 1 mortos Austrália: 1 mortos Honduras: 1 mortos Azerbaijão: 1 mortos Irlanda: 1 mortos Suíça: 1 mortos México: 2 reféns Hungria: 4 reféns Holanda: 1 refém Uruguai: 1 refém Paraguai: 2 desaparecidos Tanzânia: 2 desaparecidos.