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segunda-feira, 7 outubro, 2024

O Gerson que nem todos conhecem e que todos admiram

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Pode parecer piegas, mas ser elogiado por adversários não tem preço. E nem se acha briguento, e sim combativo

O vereador Gerson Sartori tem um currículo bem jundiaiense – nasceu no Hospital São Vicente de Paulo, um símbolo da cidade, em 1967; foi guardinha, aos 14 anos foi trabalhar em escritório e em fábricas. Passou pela Kanebo e pela Van Melle. Pra completar, mora no Caxambu, o berço da colonização italiana em Jundiaí.
Casou-se com Adriana e tem duas filhas (Isabela e Roberta). Adriana é psicóloga, com Mestrado pela USP, e já escreveu um livro. E no próximo dia 14 de dezembro – data de aniversário de Jundiaí – Gerson e Adriana comemoram 25 anos de casamento.
Entrou para o sindicalismo porque via injustiças e sabia que podia combatê-las. Chegou à presidência do Sindicato dos Alimentícios de Jundiaí e Região; foi duas vezes presidente da Comissão Municipal de Empregos, é vereador pela segunda vez e já presidiu a Câmara, de 2013 a 2014.
O segredo do sucesso político e profissional, para ele é simples – diálogo. “Estive em sindicato, explica, e nunca deixei de defender o trabalhador. Mas sempre vi também os problemas das empresas. Não adianta ignorar que as empresas têm seus problemas. O diálogo leva à solução”.
Na vida política, ganhou respeito dos adversários. De 2005 a 2008, quando foi vereador, era elogiado pelo então prefeito Ary Fossen, que dizia publicamente que gostaria de ter um vereador como ele ao seu lado. “Sempre tive um lado, diz Gerson, mas também sempre respeitei quem estava do outro lado”.
Esse respeito foi reconhecido novamente em 2013, quando foi eleito presidente da Câmara por unanimidade. “O respeito é tudo, continua Gerson. Converso com o empresário, com o trabalhador, com o aposentado. Quando há alguma idéia que não coincide, e a pessoa se dispõe a conversar, sempre chegamos a uma conclusão. Só fala mal quem não me conhece”.
O fato da legislação diminuir o tempo de campanha, para ele não atrapalha. “A gente depende das relações que são construídas durante a vida. Felizmente sempre tenho votos em todas as urnas, e sempre fui bem recebido em todos os lugares”.
Gerson diz também que Jundiaí melhorou muito nos últimos três anos e meio. Cita a implantação do Bilhete Único, sua briga (ou como prefere, luta) durante dez anos. “Quem usa o Bilhete Único paga a mesma tarifa de 2013. Pelo sistema antigo, hoje a tarifa estaria em cinco reais ou mais”, explica.
Ele cita também os avanços no setor de habitação. “O Novo Horizonte ganhou 1.088 apartamentos, o São Camilo 400 e a Vila Ana outros 200, conta. Além disso, o prefeito Bigardi promoveu a regularização de loteamentos até então irregulares – são mais de duas mil novas matrículas”.
Gerson lembra também as três mil novas vagas em creches e a boa articulação política do prefeito, que conseguiu a construção dos novos viadutos sobre a Via Anhanguera. “O desenvolvimento da cidade não é um discurso, diz ele. Isso é comprovado por dados”.
Em sua campanha por reeleição, Gerson incorporou uma nova proposta – a causa animal. “Sempre tivemos esse carinho, mas um guarda municipal, o Barbosa, deu uma idéia excelente, a criação do Castramóvel. Certamente isso será colocado em prática assim que possível”.
Nem tudo foram flores na vida de Gerson. Já amargou derrotas – em 2000, foi candidato a vice-prefeito com Pedro Bigardi; em 2008, candidato a prefeito. “Deus nos dá tudo na hora certa, não na hora em que queremos”, finaliza.
 

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