O vice-presidente sênior da Siemens Energy para a América Latina e CEO da Siemens Energy Brasil, André Clark anunciou que a planta em Jundiaí terá novos investimentos em breve, fruto da expansão na oferta de produtos e serviços no Brasil e também para o exterior.
O anuncio foi feito na manhã desta quinta-feira (11) durante encontro com o prefeito Luiz Fernando Machado, dentro do programa Café com o Setor Produtivo, que desde 2017 busca aproximar o poder público das demandas geradas pelas empresas instaladas no município.
O prefeito reforça que essa é uma dinâmica para que as empresas, que geram empregos e renda, possam se sentir acolhidas pelo poder público. Temos muito orgulho dessa parceria com o setor privado, que contribui para o desenvolvimento econômico e social não só do município, mas de toda a região, do Estado e do país”, destacou Machado. Hoje, Jundiaí tem a quinta maior economia do Estado e a 15ª melhor do Brasil.
André Clack, que esteve acompanhado do diretor de Relações Governamentais da Siemens, Henrique Petersen Paiva, falou da expansão do setor pelo Brasil. “O setor de energia no Brasil é muito pujante e a nossa fábrica em Jundiaí passou a ser um ponto de exportação muito importante. A demanda, hoje, é mundial”, explicou Clark.
Um desse trabalhos que a fábrica em Jundiaí ficará responsável acabou de ser fechado com a Eletrobras para modernização de equipamentos de uma das linhas de transmissão de energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. O projeto é de aproximadamente R$ 1 bilhão e aumentará a confiabilidade do fornecimento de energia aos principais centros de carga do país em meio à energia do processo de transição.
Cidade Inteligente
O gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, comentou sobre o projeto de Cidades Inteligentes para Jundiaí, que engloba a participação de universidades, investimentos públicos em infraestrutura, tecnologia 5G e um espaço de coworking para startups voltado às empresas instaladas no município. O objetivo é cuidar para que as próximas gerações acompanhem essa evolução pessoal e profissional que o mundo está vivendo.
O relatório ‘O Futuro do Trabalho 2023’, do Fórum Econômico Mundial, em 45 países, com a parceria da FDC (Fundação Dom Cabral), no Brasil, mostra que o avanço da tecnologia e as questões ambientais irão fazer com que 69 milhões de empregos sejam criados e outros 83 milhões eliminados. Nosso dever, como gestor público, é que a desigualdade seja combatida com ensino profissionalizante, já que o mercado vai buscar pessoas qualificadas e mão de obra preparada”.
