Era uma vez um tempo em que televisão era para poucos, TV à cabo, então, só se fosse na casa daquele amigo mais afortunado e, anime era, na verdade, desenho animado. Se você faz parte desta geração, deve estar ligado na programação do Moviecom Jundiaí que nesta terça-feira (3), terá a pré-estreia de ‘Guardiões da Galáxia – Saint Seyia: O Começo’. os ingressos podem ser adquiridos online pelo https://moviecom.com.br/cinema/jundiai-maxi/venda.
Para quem pretende embarcar nesta viagem ao passado, ‘Guardiões’ mistura traços dos mangás japoneses com a mitologia grega e altas doses de drama pesado. À época, o desenho, passado na extinta Rede Manchete, conquistou a garotada que voltava da escola no fim da tarde. Não só isso: muitos pais entraram na onda, até para acompanhar o que era esse desenho de que as crianças tanto falavam.
Então, seguiram-se álbuns de figurinha (há poucos anos foi até relançado pela Panini), bonecos articulados, camisetas e todo tipo de produto relacionado. Lembrem-se que estamos falando aí de meados dos anos 1990, época de transição econômica para o plano real, da abertura para a globalização de um tempo pré-internet. Ou seja, só o fato de todo esse material chegar aqui no Brasil já era um milagre.
Chegamos a abril de 2023, quase trinta anos após sua estreia no Brasil, e o mundo irá conhecer a versão em live-action da história dos 5 protetores de Athena. Mas, afinal, o que podemos esperar desse filme?
1-Dialogos em Inglês
Embora seja uma história japonesa que se mistura com a mitologia grega, a produção do live-action é produto ‘made in EUA’, logo, os diálogos não serão em japonês, mas em inglês. Dá pra entender a escolha, afinal, o lançamento também é uma tentativa de (re)popularizar o anime em nível mundial, principalmente com as atuais gerações do Ocidente.
2- Os tais super-heróis
Já que na última década as telonas foram invadidas por super-heróis, não se surpreenda se o live-action dos CDZ tiver essa pegada, ou seja, efeitos visuais apocalípticos, falas de efeito e muito CGI para transformar os poderes dos Cavaleiros em verdadeiros superpoderes, desses que preenchem a telona a la ‘Batman vs Superman’. Em outras palavras: o filme vem para concorrer diretamente com as grandes produções da Marvel e DC, e tem tudo para competir de igual pra igual.
3-Como tudo começou
Como diz o título, ‘Os Cavaleiros do Zodíaco: O Início’ provavelmente vai relatar como tudo começou. Para quem assistiu ao aniem (e a ver pelo que está sendo divulgado no teaser) o longa provavelmente contará como Seya se tornou o Cavaleiro de Pégasus e como Saori se tornou Athena. Por conta disso, também deverá ser abordado como cada um dos cavaleiros foi escolhido por suas armaduras para, enfim, defender Athena e a Terra.
4-Pegada mais adulta
No anime e no mangá os jovens que vestem as armaduras do Zodíaco são bem adolescentes, na faixa dos 13 aos 15 anos. Ikki de Fênix seria um dos mais velhos do núcleo principal, na faixa dos 16 anos. Já os Cavaleiros de Ouro às vezes passavam dos 20 anos, mas não muito mais que isso (com exceção do Mestre Ancião, claro).
Porém, tudo indica que no live-action a faixa etária da garotada irá subir uns dez anos, e provavelmente o drama adolescente ficará em segundo (ou terceiro) plano. Podemos entender isso já que não está claro no teaser se o encontro entre Seya e Athena se dará no orfanato, como no mangá original, bem como o encontro com os outros quatro cavaleiros.
5-Nada de Netflix
Uns anos atrás a Netflix lançou uma série animada com um traço arredondado que pretende resgatar os CDZ. Para quem não viu, nem precisa, pois o live-action será muito melhor.
6-Os Cavaleiros
Tudo indica que para a trama, apesar de centrada no Seya, o live-action acompanhará a primeira temporada do anime, limitando-se a introduzir os cinco protagonistas e o enredo geral (proteger Athena, o planeta Terra etc). Então, neste filme vamos ver o Seya sendo recrutado, assim como deveremos ver Shun e Ikki juntos entrando para o time (a contragosto, já sabemos) e também o Hyoga de Cisne e Shiryu de Dragão, com seus universos particulares da Sibéria e da China.
