A Caixa Econômica Federal desmentiu, em nota, a informação que o valor do cachê do sertanejo Gusttavo Lima, garoto propaganda da Mega da Virada de 2020, tivesse sido colocado em sigilo de 100 anos pelo Governo Bolsonaro.
De acordo com a assessoria da Caixa, a divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público. Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões na campanha, sem detalhar os gastos.
“Os valores pagos de cachê são divulgados em até 90 dias após a finalização”, ressaltou o banco em nota. “Mensalmente, são detalhadas as principais informações sobre a execução dos contratos, cumprindo o princípio da transparência ativa, em linha com as práticas legais da administração pública”.
O sertanejo é um apoiador do ex futuro presidente Bolsonaro e amigo íntimo de Renan. Pouco antes do final do segundo turno das eleições presidenciais, o sertanejo surgiu ao lado do presidente em Brasília, acompanhados de outros cantores, fazendo um apelo aos fãs pelo voto em Bolsonaro.
Cachês milionários
Além disso, Gusttavo Lima é um dos nomes investigados por cachês superfaturados em shows realizados sem licitação por prefeituras em vários estados brasileiros.
Durante a pandemia, o cantor se defendeu das acusações de possíveis irregularidades relacionadas as polêmicas sobre os cachês de seus shows em live no Instagram, em que afirma estar com vontade de sumir por estar cansado. “Ultimamente eu venho levando tanta pancada. E venho aguentando calado tudo isso”, afirmou.
As investigações foram abertas após repercussão sobre os valores dos cachês no Twitter. Tudo começou após um comentário feito pelo cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano. Durante show, o artista criticou a cantora Anitta e disse que ‘não dependia’ da lei de incentivo à cultura. No entanto, usuários mostraram que o cantor teria recebido R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso – dinheiro público – pelo show realizado na 33ª Exporriso.
(Fonte: Terra)