Manter as contas em dia nem sempre é uma tarefa fácil. Uma situação inesperada ou mesmo a dificuldade em organizar os débitos podem desestabilizar a vida financeira fazer com que as dívidas virem uma verdadeira bola-de-neve. Além disso, o desemprego se torna um agravante que dificulta a quitação de boletos e coloca os brasileiros em estado de alerta para o endividamento.
Segundo o levantamento mais recente do Serasa, realizado em abril deste ano, este número já chega a 63,13 milhões de pessoas que têm tido problemas em arcar com as despesas. Entre os segmentos que concentram mais débitos estão o de bancos e cartões, contas básicas como água, energia e gás, além do setor de varejo.
Para o time de especialistas em crédito do Banco Cetelem, empresa membro do grupo francês BNP Paribas, uma vez que a dívida foi contraída, a saída é manter a tranquilidade e buscar as melhores formas de negociação junto às instituições. Por isso, o banco recomenda ao menos quatro passos:
Identificação da dívida
Neste primeiro momento, o mais importante é entender o valor exato da dívida e em que instituição ela está afixada. Somente com esta clareza, será possível realizar os cálculos necessários para tentar uma negociação com as respectivas empresas. Para que o consumidor tenha ciência dessas dívidas com valores atualizados, muitos bancos oferecem consultas online, seja no site ou em apps. Desta forma, é mais fácil reunir informações necessárias e pensar nas melhores propostas de quitação.
Orçamento na ponta do lápis
Tão importante quanto saber o tamanho da dívida, é ter em mente o orçamento disponível para arcar com o débito. Esta etapa exige cautela e um profundo conhecimento dos próprios hábitos de consumo. O ideal é que este cálculo seja feito com base no valor que sobra, após pagamento das dívidas fixas e demais custos. Em muitos casos, pode ser necessário cortar gastos supérfluos ou apertar um pouco mais o orçamento para que seja possível uma negociação com as empresas.
Negociar e renegociar
Com o valor da dívida anotado e um montante livre para destinar ao pagamento, chegou a hora de ir para a o campo das negociações. Neste estágio é fundamental manter uma calculadora por perto para entender se a proposta da empresa cabe no planejamento financeiro atual. O ideal é estabelecer um valor máximo para as parcelas e ter este número sempre em mente durante as negociações. É possível fazer simulações de parcelamento direto nos aplicativos e sites dos bancos, mas falando com um atendente da empresa ou conversando pessoalmente com o gerente da instituição, as condições certamente serão mais flexíveis.
Não aceite qualquer proposta
As empresas e instituições financeiras não sabem qual é exatamente a situação econômica de cada consumidor endividado, por isso podem fazer propostas que fujam completamente do orçamento de cada um. A dica é estudar as opções e não aceitar qualquer oferta. O ideal é que as parcelas da empresa caibam no orçamento dos clientes, não o contrário. Por isso, negocie incansavelmente até chegar a um acordo satisfatório para as duas partes.
Sobre o Banco Cetelem
O Banco Cetelem é uma empresa integrante do grupo francês BNP Paribas e está no Brasil desde 1998. Especializado em soluções de crédito ao consumidor, atua fortemente no setor de empréstimos consignados e no mercado de cartões de crédito, além de oferecer serviços de crediários e seguros.
Com o propósito de alavancar os projetos de clientes e parceiros, o banco opera por meio de correspondentes bancários e lojas de varejo, que oferecem as opções mais adequadas ao consumidor final.
Pioneiro entre as instituições financeiras a lançar o cartão feito com quase 100% de plástico reciclado no Brasil, o Banco Cetelem tem adotado cada vez mais medidas que reduzem a emissão de dióxido de carbono (CO²), o consumo de água e o uso de energia no processo produtivo.