A cena do momento da tentativa de embarque de um botijão de gás em um voo no Brasil ganhou grande repercussão nesta semana, mas não apenas pelo país, e sim também pelo mundo.
Após a abertura, o funcionário explica à passageira: “Isso aqui não pode ser despachado não. Certo? Isso aqui é praticamente uma bomba. A senhora derruba um avião com um negócio desse. Não pode embarcar não.”
A viajante ainda questiona se mesmo vazio não poderia enviar, ao que o funcionário responde que não pode de nenhuma forma.
Embora seja compreensível que um passageiro sem conhecimento sobre normas e riscos da aviação pense que não há problema em levar algo assim, especialmente estando vazio, botijões e outros tipos de recipientes de armazenamento sob pressão fazem parte da lista de itens proibidos de serem despachados no porão ou levados na cabine do avião.
Isso porque a aeronave encontra cada vez menor pressão atmosférica conforme sobe no voo e, com isso, pode haver a explosão do recipiente por manter gás ou ar preso em maior pressão dentro de si.
Assim, por precaução, independente de tendo ou não o gás em seu interior, o embarque não é aceito. Qualquer botijão ou item semelhante que precise ser transportado por avião deve ser enviado a uma empresa de transporte aéreo de cargas, que possui procedimentos específicos para levá-lo com segurança.
A cena da abertura da “bagagem despachada” no embarque do voo brasileiro foi compartilhada até mesmo por Scott Bateman, um piloto comercial britânico e ex-piloto militar que é bastante conhecido por publicar curiosidade sobre aviação nas redes sociais.
Scott descreve na legenda: “Isso é maluco. Este item foi despachado como bagagem de porão. A pessoa que fez isso aparentemente não viu um problema. Estou totalmente sem palavras. Não tenho nada a dizer.”