A APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) – subsede Jundiaí -, denuncia irregularidades que estariam ocorrendo em escolas impossibilitando o cumprimento efetivo dos protocolos de segurança sanitária, cujas normas foram editadas e impostas pelo próprio governo.
De acordo com levantamento realizado por representantes de escolas, na maioria das escolas os funcionários não são suficientes para garantir o cumprimento dos protocolos sanitários, garantindo a higienização e limpeza nas salas de aula, pátios e banheiros, além da aferição de temperatura.
Ainda segundo a Apeoesp, a Secretaria de Educação, representada pela Diretoria de Ensino de Jundiaí, ainda não apresentou nenhum tipo de alternativa para a contratação de funcionários suficientes para manterem as escolas com o ambiente escolar adequado para proteger os alunos dos riscos da pandemia.
O sindicato considera o retorno das aulas presenciais primordial, por entender uma possível aflição da família e dos educadores quanto aos prejuízos pedagógicos e sócio-emocionais causados pela covid-19.
Outro fator que o sindicato reforça diz respeito a cobertura vacinal que está incompleta e, mesmo para os que já estão vacinados, existe a recomendação das autoridades científicas sobre manter o uso de máscaras, utilização de álcool em gel e distanciamento social.
Em comunicado, a APEOSP cobra da Diretoria de Ensino de Jundiaí para que, juntamente com a comunidade escolar, seja aberta a discussão para buscar alternativas que minimizem os problemas. “Para solucionar essa situação é preciso contratar funcionários suficientes que possam preservar vidas, já que é inacreditável e inaceitável o quadro incompleto de colaboradores das escolas. É de extrema importância que as unidades educacionais estejam devidamente organizadas para oferecer segurança a todos”, completa o comunicado.