O material é recomendado para ser utilizado especialmente por professores do 4º e do 7º ano do Ensino Fundamental
Na terça (28), na data em que se celebra o Dia Mundial da Raiva, a Escola Superior do Instituto Butantan (ESIB) lançou o dominó “Vamos nos proteger da raiva”, que ensina sobre a doença de forma interativa e com o objetivo de conscientizar estudantes e educadores. A iniciativa se alinha à série de jogos educativos produzidos pela ESIB com foco na saúde pública.
Com as mesmas regras do dominó tradicional, o jogo tem a diferença de trazer, nas cartas que substituem as pedras normais, imagens relacionadas à raiva e informações sobre a doença e o vírus que a causa. Além disso, são apresentados seus vetores, sintomas, formas de contágio, alternativas de prevenção e os órgãos atingidos pela doença. O jogo pode ser brincado por duas ou quatro pessoas (em duplas).
O material é recomendado para ser utilizado especialmente por professores do 4º e do 7º ano do Ensino Fundamental, mas pode ser adotado por qualquer educador que queira complementar sua aula com informações científicas. A indicação para essas séries específicas é que nelas são abordados objetivos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ligados ao ensino de conceitos como microrganismos e vacinas.
Além de conter o jogo e as regras, o material traz também instruções de como os professores podem usar o conteúdo, dicas para a brincadeira, informações sobre como a raiva foi controlada no Brasil por meio de ações governamentais e a história do desenvolvimento da vacina contra raiva.
Para utilizar o conteúdo, que é gratuito, basta acessar o site da ESIB, baixar o pdf e imprimir as cartas. Depois, é só recortar as peças e começar a brincadeira.
A raiva é uma zoonose (doença transmitida entre humanos e animais) que está no mundo há pelo menos quatro mil anos e tem uma alta taxa de letalidade, chegando perto dos 100%. Sua transmissão se dá principalmente por meio da saliva de um animal contaminado, seja pela mordida ou ao tocá-lo.
O Instituto Butantan produz o soro antirrábico, indicado para pessoas que tiveram uma exposição grave à doença. O soro faz com que o período de incubação do vírus seja maior, proporcionando mais tempo para que a imunidade seja ativada. Quanto menor o tempo de aplicação do medicamento após o contato com o microrganismo, melhor será o potencial terapêutico.