Restrições de viagens serão derrubadas primeiro para países vizinhos, sem exigência de quarentena
A ministra da Saúde argentina, Carla Vizzotti, e o novo chefe de gabinete da presidência, Juan Manzur, anunciaram na segunda-feira (20) o fim de diversas medidas sanitárias de controle ao novo coronavírus. Entre elas, a reabertura das fronteiras terrestres com países vizinhos a partir de 1º de outubro.
De acordo com o comunicado, viajantes de países vizinhos poderão entrar na Argentina por terra sem necessidade de fazer quarentena. Os voos com estes países, como o Brasil, também poderão ser retomados, mas disso depende a autorização dos governadores de cada província. Já os demais viajantes internacionais terão a entrada permitida a partir de 1º de novembro.
Para entrar na Argentina, estrangeiros em geral deverão apresentar comprovante de vacinação com as duas doses (ou dose única) aplicadas há pelo menos duas semanas antes da chegada. Também será obrigatório apresentar teste PCR negativo para Covid-19 feito até 72 horas antes da viagem, e fazer um novo teste PCR de cinco a sete dias após a chegada. Pessoas que não estiverem com a vacinação completa ou menores de idade ainda não imunizados serão submetidos a quarentena, com um teste após sete dias.
Dos principais destinos internacionais de brasileiros (e mercados para a indústria turística nacional), a Argentina ainda era o único que permanecia fechado ou sem estipular uma data para a reabertura. Com esse anúncio, fica determinado que, a partir de novembro, todos os países da América do Sul estarão abertos aos turistas vindos do Brasil.
O Uruguai abrirá suas fronteiras naquela data, para vacinados, sem a necessidade de quarentena. Pessoas com a imunização completa já podem entrar no Peru, e serão aceitas no Chile a partir de 1º de outubro. Mas lá, assim como no Paraguai, será necessário fazer uma quarentena. Quem desembarca no Equador também está sujeito a um período de até dez dias de isolamento social obrigatório.
Quem ainda não tiver vacinado poderá entrar sem restrição na Colômbia, na Bolívia (onde a contratação de um seguro viagem especial para Covid-19 é obrigatório) e na Venezuela (onde há testagem obrigatória na checagem, e quarentena para quem tiver resultado positivo).