Mesmo diante de algumas insatisfações, jogadores da Seleção decidiram que irão disputar a Copa América. Com início previsto para o próximo domingo (13), o Brasil estreia contra a Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O comunicado oficial da decisão dos atletas virá com um manifesto contendo críticas à forma como o evento foi organizado em meio à pandemia de covid-19. A expectativa é de que o anúncio seja feito somente após a partida contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, na terça-feira (8), às 21h30.
Para disputar a Copa América, a seleção brasileira terá um elenco parecido com o das Eliminatórias. Apesar disso, Tite ainda poderá convocar mais três atletas. A lista completa será anunciada na quarta-feira (9).
Desde que foi anunciada como sede da competição, na última segunda-feira (31), jogadores da Seleção discutem a possibilidade de um possível boicote. Anteriormente, a Copa América aconteceria na Argentina e na Colômbia.
O boicote foi descartado após falta de consenso quando tratado junto a líderes de outras seleções sul-americanas.
O ponto que mais desagradou aos jogadores da seleção brasileira foi a forma que o assunto foi tratado por Rogério Caboclo, que acabou afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no domingo (6), após denúncias de assédio sexual e moral.
Caboclo esteve na Granja Comary no domingo, 30 de maio, um dia antes do Brasil ser anunciado como sede da competição , e não falou dos temas com os atletas.
Na ocasião, os jogadores solicitaram uma reunião com o cartola, que aconteceu na quarta-feira (2), quando líderes do elenco sugeriram a disputa de partidas adiadas das Eliminatórias na data que deveria ocorrer a Copa América.
O que menos pesou para os atletas na decisão de jogar o torneio foi a questão técnica. Afinal, para muitos esta será a última oportunidade em que a seleção brasileira estará reunida por um longo período antes da Copa do Mundo de Catar, em 2022.
Durante esta semana.
Durante a semana em que a realização da Copa América tomou conta das redes sociais,as entrevistas coletivas com os jogadores da seleção foram suspensas. A única exceção foi o volante Casemiro que, após a vitória por 2 a zero em cima do Equador disse que todos sabiam qual era a posição dos atletas e da comissão técnica de Tite, sem revelar qual era.
Nesta quarta-feira (9), os atletas e funcionários da Seleção que desejarem vão podem tomar a vacina na sede da Conmebol, no Paraguai. No entanto a imunização não é obrigatória.
