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domingo, 24 novembro, 2024

23 de abril é o Dia Mundial do Livro

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Mariana Penteado tem 36 anos, é pedagoga, editora e autora de onze livros. Apaixonada por questões educacionais e sociais, Mari Penteado (como é chamada) mora em Vinhedo com raízes fortes, ama viver na cidade e é lá que coleciona suas melhores e mais intensas histórias.

A pedagoga atuou como professora durante oito anos e sempre procurou fazer com que seus alunos se tornassem pessoas de bem, e que esse bem retornasse para eles. Mariana sempre cuidou muito de seus alunos e foi durante essa época que surgiu convite para trabalhar em uma editora de livros didáticos “Pensei: por que não? E fui”, relembra. Confesso que senti falta dos alunos, daquele clima da escola e até do barulho. Mas fui pegando gosto por fazer livros. Fui me apaixonando por aquilo, pelo processo, pelos resultados, enfim, aquela profissão se alojou no meu coração. Então, comecei a fazer meus próprios livros e cá estou”.

A paixão pela escrita surgiu quando Mariana ainda era criança e suas primeiras histórias eram inspiradas nos desenhos que haviam nos guardanapos da avó. “Eu escrevo histórias desde muito cedo e quando eu descobri essa ‘mágica’ não parei mais. Me lembro quando pegava os guardanapos da minha avó, copiava os desenhos e criava uma história para eles. Eu também escrevia roteiros de teatro para meus amigos apresentarem na vizinhança. Isso com uns 10 anos”.

Depois que se tornou pedagoga, os textos eram elaborados pensando na evolução dos alunos, e então nasceu o primeiro livro, O abecedário dos bichos. “Eu fiz um projeto de Ciências, onde falávamos das características de alguns animais. Eu apontava cada característica e em seguida, uma atividade pedagógica. Quando a coordenadora da escola viu o projeto, ela me sugeriu patentear. No ano seguinte fui para a editora e ao invés de patentear, eu editei e transformei em livro, uma vez que naquele momento eu já havia adquirido experiência no ramo”.

Escrever outro livro nem passava por sua cabeça, mas Mariana não resistiu de contar uma boa história vivida pela amiga, que teve o vestido de noiva incendiado na semana do casamento. Então nasceu o e-book Socorro, meu vestido pegou fogo!. “Ele é voltado para o público infantojuvenil, mas muitos adultos debatem a história comigo, principalmente por ser baseada em fatos rfeais e por ser todo escrito com divertidas rimas”.

Um convite que abriu portas – O convite para escrever um livro sobre o bem-estar animal e colocá-los nas escolas, surgiu através de uma amiga que é protetora dos animais. Depressa e super animada com o projeto, Mariana não fez apenas um livro, mas uma coleção. A coleção bem estar-animal é composta por 6 livros, cada um para determinada faixa etária ou ano escolar e o público alvo são os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

A coleção escrita por Mariana chamou atenção e ganhou prêmios internacionais, ficando entre as 10 melhores da América Latina. Com o status, surgiu o convite do Governo do Estado de São Paulo para fazer um livro, com o mesmo objetivo da coleção, e colocá-los nas escolas estaduais. Surgiu então, o ABC do bem-estar animal, que é um livro compactado que tem a mesma intenção da coleção.

Pouco tempo depois veio o convite para integrar uma equipe e fazer um material sobre violência doméstica. “Aprendi muito sobre esse assunto ao executar o Informe-se, antes que seja tarde. Assunto forte, importante. Já o livro tomou grandes proporções, além de ser entregue sem custo, eram oferecidas palestras com o mesmo tema abordado no livro. Muitas escolas e empresas aderiram ao projeto”.

O livro Informe-se, antes que seja tarde estreitou o relacionamento da equipe com servidores da segurança pública, e com isso surgiu uma questão na corporação: o número de profissionais com depressão e o número de suicídio dos mesmos. Mariana conta que depois de muitas conversas para deixar o material eficaz, chegou a vez de lançar o Cure – Calma, tudo será resolvido. “Como não aprender muito com um material desse? Foi muito legal, muito bem recebido pelos profissionais da segurança pública e profissionais de outras áreas acabaram se identificando, o que fez do material melhor do que imaginávamos”.

Durante a pandemia, surgiu o convite para escrever o livro sobre o Hopi Hari e durante tempos tão difíceis, nada melhor do que a leveza de lidar com a história do parque. “Quando surgiu o convite só pensei: que legal! Eu já participava de grupos em redes sociais relacionados ao parque, então tinha uma ideia do que os fãs do parque queriam. Mesmo porque, eu também gosto muito do Hopi Hari”.

Feliz com o projeto, Mariana contou que a expectativa do livro é realmente fazer com que o leitor tenha um pedacinho do parque em suas mãos. É matar a saudade do lugar mesmo não estando lá, é conhecer mesmo que nunca tenha ido. “Diante de um ano tão difícil, sem escolas, com a educação tão prejudicada, o estímulo à leitura e à cultura é intencional”.

A expectativa em escrever um livro sobre o parque, que foi inaugurado quando Mariana tinha apenas 14 anos e no qual foi inúmeras vezes, trouxe mais leveza em seus dias. “Os momentos em que citei as fases difíceis, me fizeram perceber que a luta é necessária, momentos ruins não se apagam mas estão aí para aprendemos a passar por cima e recomeçar quantas vezes for necessário para darmos certos. É uma história de superação que devemos nos espelhar e nos inspirar”.

Escrever sobre o parque, para ela, é como se passasse de cidadanis (visitante) para habitáris (população permanente de Hopi Hari) e fica difícil descrever o sentimento em apenas uma palavra. “seria Hari (alegria contagiante)”. “O Hopi Hari faz parte da minha história e agora, com muita alegria, faço parte da história dele também”. Neste mês, a revista Urbem Magazine conversou com a escritora Mariana Penteado.

O que o livro aborda?

A ideia é basicamente contar a história do parque, desde o nascimento até completar seus 20 anos. Nesta linha de raciocínio, saímos do básico e o livro tem então a finalidade de se tornar uma biografia que começará pela introdução onde podemos ver assuntos do tipo: Como surgiu a ideia de montar um parque; por que aquele foi o local escolhido?; de onde vem aquele dialeto tão peculiar?. Entre muitas outras curiosidades reais. Logo após a introdução, vêm os capítulos, que trazem os nomes das regiões do parque. Ao citar os brinquedos de cada região, chegaremos em um específico que representará um momento histórico do Hopi Hari. Preparem os lencinhos pois contém emocionantes depoimentos que trarão à tona a história pessoal de cada leitor, vivida no país mais emocionante do mundo. Então, chega a vez da conclusão desta etapa da “vida” do Hopi Hari. Com ela vem as reflexões em torno desses 20 anos e a imensa vontade de fazer acontecer mais coisas, para que talvez, nasça aí um segundo livro cheio de novas histórias.

Acredita que quem nunca foi ao parque, com o livro, vai conseguir sentir as emoções de estar lá?

Quem vai ao Hopi Hari e não volta com uma história especial pra contar? O parque em si, é um lugar que aflora sentimentos, emoções, expectativas e muita adrenalina. Nem todo mundo consegue ir ao parque sempre que dá vontade. Ter o livro, é como ter um pedacinho do Hopi Hari nas mãos e aguçar todos esses sentimentos. Sendo assim, o livro também traz essa magia de mexer com os sentimentos, ele nos leva às melhores lembranças que tivemos no parque e para quem nunca foi, oferece essa oportunidade de estar lá, mesmo que seja em sua sala ou em seu quarto.

Mas, o que realmente torna o livro ainda mais especial, é o fato de ter um pouquinho do Hopi Hari em suas mãos sempre que você quiser. A intenção é deixar o leitor com aquele gostinho de quero mais: quero mais histórias, mais depoimentos, quero saber mais, quero ir ao parque. Para quem é fã do parque, queremos dar a oportunidade de tê-lo em suas estantes. Para quem não conhece Hopi Hari, queremos atiçar sua vontade de vir, conhecê-lo pessoalmente e se envolver. E para quem não curte muito, quem sabe não muda de ideia?

Os trabalhos de Mariana estão disponíveis no instagram: @maripenteado84

Coincidência ou destino, Nicolas nasceu no Dia Mundial do Escritor

O primeiro livro de Nicolas foi o romance Espelho dos Olhos

Nicolas Catalano é natural de Jundiaí, tem 27 anos, é graduado em Publicidade e Propaganda, Pedagogia e cursa pós-graduação em Gestão e Docência para Educação 4.0. O escritor, que também é amante de coral, teatro, músicas, filmes e videogame, nasceu no Dia Mundial do Escritor – por pura coincidência ou destino.

Desde muito cedo, Nicolas, criava histórias em sua mente e sentia fortes conexões com personagens e ideais, mas, foi na época da escola que descobriu a paixão pela escrita. “Sempre estive dentro de livrarias, cinemas e universos de games. Mas foi no ensino médio, uma fase de metamorfose, que comecei a colocar em prática o hábito da escrita. Foi quando descobri que tinha algo importante e especial para mostrar às pessoas. Aos poucos, fui entendendo o que era realmente isso”.

Com três livros publicados, Nicolas Catalano, contou que o seu primeiro livro foi o romance Espelho dos Olhos – uma história profunda sobre rótulos e aparências. Para ele, criar a Evangellyne, a personagem principal, foi uma verdadeira realização. “Tendo uma temática de ficção científica com toques de psicologia e fantasia, foi uma obra que consegui mergulhar a fundo na escrita por muitos anos”. Após decidir que seria uma série, o autor lançou o Espelho de Sangue e agora está trabalhando no terceiro livro O Espelho da Vida.

No ano passado, ousando em um novo tema, com uma história completamente fora da sua zona de conforto, nasceu o livro Os Zebras, Garotos do Bullying – que aborda importante tema nos dias de hoje, principalmente nos ambientes escolares, o bullying. “O Erick é daqueles personagens detestáveis e arrogantes, escrever sobre ele não foi algo tão agradável, confesso, porém, necessário, pois o significado do livro é maior que qualquer coisa. Há mensagens de esperanças e inspirações para a vida, transformações importantíssimas. Espero que os jovens consigam absorver com amor”. Neste mês, a Urbem Magazine conversou com o escritor Nicolas Catalano.

Qual foi seu primeiro livro lançado? Como foi a estreia?

O dia do lançamento foi um dos melhores dias da minha vida. Simplesmente inesquecível. Quando cheguei e vi a pilha de livros Espelho dos Olhos, a fila, as pessoas, a livraria imensa, senti que estava nas nuvens de tão feliz. Jamais vou esquecer esse dia tão importante e emocionante na minha vida. Foi épico.

Além de ser escritor, você tem outros projetos ou trabalhos?

Tenho sim. Gosto muito de incentivar a saúde mental das pessoas, seja com uma palavra ou algum gesto simples, porém positivo. Por isso, estou há alguns anos escrevendo e postando Textinhos do Bem nas minhas redes sociais, que servem como um abraço aos que leem. Com Os Zebras, tenho um projeto internacional. Ele, nesse exato momento, está sendo traduzido para o inglês. Irei lançá-lo para fora do país, começando pela Amazon.com. Estou bem animado com isso, pois novos leitores, de outros lugares, irão conseguir absorver o significado do livro.

Está trabalhando em alguma obra atualmente?

Bom, muitos leitores estão me cobrando sobre o último volume do Espelho dos Olhos, o esperado Espelho da Vida. Confesso que durante a pandemia, por se tratar de reflexões distópicas, o meu ritmo de escrita acabou diminuindo um pouco. Expliquei isso a eles e às vezes até me sinto culpado. Mas acredito que tudo tem um motivo e o seu tempo. Porém, ao mesmo tempo, isso me deu abertura para criar algo especial, uma nova obra, diferente dos universos que já escrevi. Atualmente, estou escrevendo novo livro, com o máximo do meu coração, tentando transpor da mente para as palavras uma futura obra, que aborda a beleza dos detalhes da vida. Algo que dê paz, entusiasmo e felicidade a cada página lida. Tudo que posso dizer é que há muitas flores, amores, atitudes, perspectivas e, principalmente, almas gêmeas. E claro, como todos sabem da minha paixão pelo futuro, esse livro pode ser considerado algo futuristicamente especial. Também tenho planos para os meus Textinhos do Bem. Quero lançar um livro deles.

Onde estão disponíveis os seus trabalhos?

Os meus trabalhos estão disponíveis pelas minhas redes sociais e pela própria internet. Caso queiram conversar sobre livros, podem me enviar mensagem via DM.
Facebook: https://www.facebook.com/nicolas.catalano.autor/
Instagram: https://www.instagram.com/nicolascatalano_/
Site: https://nicolascatalano.wordpress.com/
E-mail: nicatalano@gmai.com

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