O programa Família Acolhedora, realizado pela Prefeitura de Jundiaí por meio da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), em parceria com a Casa Transitória, celebra 15 anos em 2024, com 117 crianças acolhidas. A iniciativa busca encontrar famílias dispostas a oferecer acolhimento temporário a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O acolhimento familiar é uma prática transformadora, que proporciona inúmeros benefícios ao permitir que crianças e adolescentes cresçam em um ambiente familiar saudável, com a sensação de segurança e o fortalecimento de vínculos afetivos essenciais para o seu desenvolvimento socioemocional. O objetivo é reduzir desigualdades sociais e promover um futuro mais justo e inclusivo para todos.
Atualmente, o programa Família Acolhedora conta com 12 famílias cadastradas, das quais 4 estão acolhendo 6 crianças. O afastamento das famílias de origem ocorre devido a situações como negligência, maus-tratos, uso de substâncias psicoativas, violência e abandono. O acolhimento segue até que a criança ou jovem possa ser reintegrado à sua família de origem.
Tatiane dos Santos Catharin e Anderson Rodrigo Catharin, casal que conhece o programa desde 2010, já acolheram quatro crianças. “Acredito que podemos proporcionar à criança o apoio, amor e carinho que ela precisa, e esses momentos terão um grande impacto em sua vida.” Durante um dos processos de acolhimento, o casal teve uma filha biológica. Eles permanecem inscritos no programa, com a intenção de acolher mais crianças no futuro.
“Um dos objetivos do Família Acolhedora é promover vínculos saudáveis, oferecendo às crianças e adolescentes novas referências que serão cruciais para seu desenvolvimento e um futuro mais promissor”, explica Maria Brant, gestora da UGADS.
A coordenadora do serviço, Cristiane Rodrigues, destaca a importância do acolhimento familiar. “O programa permite que crianças e adolescentes vivenciem o cuidado e a proteção em um ambiente familiar, promovendo vínculos afetivos e fortalecendo a base emocional dessas crianças.”
Marcelle Cruz e Fábio Cícero Ribeiro, casal que acolhe duas crianças, de 2 e 5 anos, além de seus dois filhos biológicos, também ressaltam a importância do programa. “Estamos oferecendo o que essas crianças não tiveram até agora. É uma semente que estamos plantando para o futuro delas. Decidimos participar do projeto porque queremos adotar, e está sendo uma experiência enriquecedora.”
As famílias interessadas em se inscrever no programa podem entrar em contato com a Casa Transitória pelo telefone (11) 4586-7940 ou pelo e-mail coordenacao@familiaacolhedoract.org para mais informações.