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terça-feira, 5 novembro, 2024

SUS distribuiu mais de 22 milhões de contraceptivos em 2024

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Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribuiu gratuitamente mais de 22 milhões de métodos contraceptivos. Os dados são do Ministério da Saúde, em resposta a um levantamento solicitado pela reporatgem.

O SUS oferece acesso a opções de anticoncepcionais como:

  • DIUde cobre;
  • anticoncepcional oral combinado;
  • anticoncepcional injetável combinado, aplicado mensalmente;
  • anticoncepcional injetável de progestágeno, aplicado trimestralmente;
  • pílula de progestágeno isolado;
  • contracepção oral de emergência (conhecido como pílula do dia seguinte);
  • preservativos internos e externos;
  • laqueadura tubária e vasectomia (procedimentos cirúrgico)

Entre janeiro e o início de novembro, o SUS distribuiu 22,3 milhões de unidades de métodos contraceptivos, conforme dados oficiais. Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa busca promover o planejamento familiar e fortalecer a saúde sexual da população brasileira.

Métodos mais procurados

Os métodos contraceptivos mais utilizados pelas brasileiras, neste ano, foram aqueles de uso oral, na apresentação de comprimido. Aplicação de Etinilestradiol + levonorgestrel (0,03 + 0,15)mg, blister com 21 comprimidos (pílula combinada) é a mais utilizada por ginecologistas do SUS.

Na sequência, o método injetável mensal aparece como o mais aplicado na rede pública de saúde. A combinação do medicamento Enantato de noretisterona + valerato de estradiol (50 + 5) mg/mL, solução injetável, é a segunda mais aplicada.

O contraceptivo injetável trimestral, composto por Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/mL em suspensão injetável, completa a lista dos três métodos mais distribuídos pelo SUS.

O que diz o Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde define diretrizes para assegurar a oferta de métodos contraceptivos de qualidade, adaptados às necessidades de cada mulher.

Entre as diretrizes principais estão direitos fundamentais, como o acesso universal e gratuito, a orientação completa sobre os métodos disponíveis, incluindo benefícios e riscos, permitindo que cada mulher faça uma escolha informada, preservando sua privacidade e bem-estar.

Em nota, o ministério reforçou o direito das pacientes de escolher o método contraceptivo que será utilizado.

Os métodos anticoncepcionais são escolhidos de acordo com a preferência do paciente do SUS, que obtém informações sobre o funcionamento de cada um durante uma consulta individual de planejamento reprodutivo na Atenção Primária à Saúde. Cabe destacar que o Ministério da Saúde orienta os serviços de saúde em relação aos métodos contraceptivos através de manuais, protocolos e notas técnicas.

É importante informar que, se uma pessoa escolher a cirurgia e atender aos critérios legais, deverá submeter um termo de consentimento e ser encaminhada ao serviço especializado. Entre a manifestação da vontade e a realização da laqueadura ou vasectomia, é necessário um prazo mínimo de 60 dias, para possibilitar a reflexão e reduzir possíveis arrependimentos sobre o procedimento definitivo. A eficácia de cada método também é um critério muito relevante para a escolha consciente.

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