Alunos que concluíram o curso de Linguagem de Programação Python, promovido pela Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social de Jundiaí , por meio da Divisão de Inclusão Produtiva e Qualificação Profissional, terão, a partir de agora, a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho com qualificação adequada e de qualidade.
Dezoito jovens em situação de vulnerabilidade social participaram da formatura da 5ª turma do curso de Linguagem de Programação Phyton. O encontro foi realizado na sede da Escola de Gestão Pública, na Vila Arens, onde as aulas acontecem ao longo do ano.
A gestora da UGADS, Maria Brant de Carvalho Galvão, lembrou que os programas ofertados à população em vulnerabilidade, em especial aos jovens, precisam ser cada vez mais apoiados. “Vale reforçar o quanto precisamos de parcerias como esta que abrem oportunidades para os nossos jovens.”
Oportunidade importante para quem deseja ingressar no mercado de trabalho. Aos 15 anos, Ana Gabriela dos Santos Brandão, moradora do Santa Gertrudes, aproveitou a oportunidade do curso assim que soube da abertura de vagas, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS Sul). “Eu ainda não trabalho na área, mas tenho certeza que vou conseguir um emprego rápido”, comenta.
O diretor de tecnologia da Iron Moutain, Marcelo Camargo, comenta que as parcerias são fundamentais para que o processo seja finalizado de forma a atingir os objetivos dos jovens. Material didático, equipamento, sede para que as aulas aconteçam, transporte e alimentação são alguns dos itens ofertados pelas empresas e poder público.
“A Linguagem Phyton é uma ferramenta muito utilizada no mercado e por isso as empresas tendem a captar mão de obra qualificada. A ideia do curso é formar profissionais para preencher as vagas e no término do curso os primeiros colocados são contratados pela nossa empresa”, adianta.
O curso conta com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social de Cajamar, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e da Escola de Gestão Pública de Jundiaí (EGP), a qual garante toda a estrutura necessária para a realização das atividades. Em cinco anos de curso formaram 65 jovens em vulnerabilidade.
O processo seletivo se dá, inicialmente, pelas equipes técnicas da Divisão de Inclusão Produtiva da UGADS e CREAS de Cajamar, que identificam jovens atendidos nos serviços da rede SUAS e que demonstraram algum interesse no conhecimento em linguagem de programação.
As aulas são ministradas aos sábados, na sede da EGP, que disponibiliza o laboratório de informática e demais materiais necessários. Neste ano foram 13 encontros e desenvolvidos os conteúdos ligados à Introdução à Programação em Python; Variáveis e Tipos de Dados; Introdução às Listas; Operações Relacionais, Lógicos e Estruturas Condicionais; Estruturas de Repetição, Range, Laço de Repetição For e Break, While e Contadores; Funções e Módulos; Classes e Objetos; Arquivos e Exceções; Minidrones em Python; Apresentação de Projetos (TCC) e também Oficina de Elaboração de Currículo e Habilidade e Competência e Processos Seletivos, um plus, aula ministrada pelo RH da Iron Mountain.