publicidadespot_imgspot_img
25.2 C
Jundiaí
segunda-feira, 25 novembro, 2024

Impeachment de Melo, presidente do Corinthians, será votado na quinta

publicidadespot_imgspot_img

O presidente Augusto Melo, do Corinthians, vive momento de forte pressão política nos corredores do Parque São Jorge. Na próxima quinta-feira (28), o Conselho Deliberativo do clube votará a destituição do cargo, em etapa fundamental para o andamento do processo de impeachment.
O pedido pela interrupção do mandato surgiu em 26 de agosto, quando um grupo de 90 conselheiros de diversas chapas enviou o documento com as assinaturas para Romeu Tuma Jr, presidente do CD. O movimento, denominado “Reconstrução SCCP”, se considera apartidário e tem o ex-presidente Mário Gobbi como uma de suas principais lideranças.
Entre os principais questionamentos do grupo, estão o patrocínio da Vaidebet e o pagamento pela intermediação do contrato, que virou uma das grandes polêmicas da atual gestão e de Augusto Melo.
O grupo se baseia, principalmente, no Artigo 106 – incisos B e D, do estatuto do clube que diz que “são motivos para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes): ter acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” e “infrigir, por ação ou omissão, expressa norma estatutária”.
A VaideBet deixou de patrocinar o Corinthians no começo de junho deste ano. O que motivou essa decisão da empresa foi o suposto caso envolvendo um laranja no acordo milionário entre a casa de apostas e o clube paulista.
A denúncia sobre o suposto envolvimento de um laranja no acordo entre Corinthians e VaideBet foi feita pelo jornalista Juca Kfouri, colunista do portal UOL. No texto, Kfouri apontou que a empresa Rede Social Media Design Ltda, responsável por intermediar o acordo entre a casa de apostas e o Corinthians, repassou parte do valor de comissão à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.
A Neoway tinha como sócia uma mulher chamada Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Ela afirmou desconhecer o caso, em entrevista ao UOL.
Se o cargo de presidente ficar vago, por morte, renúncia ou cassação de mandato, assumirá como presidente Osmar Stábile, eleito como primeiro vice. Em sua ausência, o posto ficaria com Armando Mendonça, o segundo vice.
Deverá ser convocado o CD para eleição de um novo presidente até o final do mandato. Seriam eleições indiretas, com votos de conselheiros eleitos para o triênio 2024-2026.

PUBLICIDADEspot_img

SUGESTÃO DE PAUTAS

PUBLICIDADEspot_img

notícias relacionadas