Ao longo das últimas semanas, a Unidade de Gestão de Cultura avançou numa nova fase das obras de recuperação da futura sala de cinema e audiovisual do Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa). Instalado no antigo almoxarifado de peças da extinta Companhia Paulista, o espaço recebeu nessa fase das obras a recuperação estética (pintura) da parede e armários, além da instalação dos seus 95 assentos, e será entregue este ano.
“Com essas obras, a produção Audiovisual em Jundiaí ganha uma instalação adequada às novas tecnologias e produções do segmento, devendo se tornar, inclusive, enquanto espaço de atividades da agenda cultural como o Festival de Curtas-Metragens, promovido pela UGC. Trata-se de um espaço acessível, com elevador, poltrona e banheiros adequados, além de poltrona para amamentação de lactante, alinhado ao programa Cidade das Crianças”, afirma o gestor de Cultura, Marcelo Peroni.
A atual fase da obra vem após diversas outras intervenções já realizadas pela Cultura no local, como a recuperação estrutural do piso e dos armários – feitos de mix de madeiras nobres, como, por exemplo, aroeira, ipê e peroba rosa -, reforma dos banheiros (com acessibilidade para pessoas com deficiência e trocador de crianças), e implantação de acessibilidade com a instalação de elevador, além da instalação de iluminação cênica e de serviço.
Para a realização completa das obras terão sido investidos R$ 550 mil, dos quais R$ 150 mil em investimentos da Prefeitura para as obras em geral (recuperações estrutural e estética) e outros cerca de R$ 400 mil de linha de financiamento vinculado à Lei Paulo Gustavo para implantação ou revitalização de cinemas de rua, com aporte destinado à aquisição de equipamentos. A recomendação para inscrição no recurso foi feita pela Câmara Setorial de Audiovisual do Conselho Municipal de Política Cultural e a seleção da sala pela UGC.
O diretor do Departamento de Gestão do Espaço Expressa, William Paixão, adianta o que os artistas e espectadores poderão encontrar na nova sala. “O espaço contará, entre outros equipamentos, com tela de exibição de 6 m x 3,5 m em alta definição e sonorização 7,1 Surround como de cinema, em fase de seleção via edital de empresa responsável por suas compras e instalações”, comentou.
A recuperação do local para a nova destinação artística está alinhada com o Plano Diretor para o Espaço Expressa, aprovado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão de preservação nacional ao qual está vinculado o tombamento do local.