Às vésperas do Dia de Finados, celebrado no próximo sábado (2), a Vigilância em Saúde Ambiental (Visam) — órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde — alerta sobre os cuidados para evitar criadouros do mosquito da dengue e também das arboviroses chikungunya e a zika, nos cemitérios da cidade.
Vasos de flores, ornamentos colocados nas sepulturas, porta velas, papel celofane, flores artificiais podem acumular água e, juntamente com os fatores ambientais, como a chuva, a umidade e as temperaturas elevadas, propiciam a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
“Os cemitérios são pontos estratégicos, sendo permanentemente vistoriados pela nossa equipe. Nos últimos dias, inclusive, intensificamos as ações. É fundamental que os visitantes evitem deixar qualquer objeto que possa acumular água nas sepulturas e em outros ambientes, servindo de criadouro ao mosquito. Evitar a dengue e as demais arboviroses, que são doenças que podem matar, depende de cada um de nós”, afirma a gerente da Visam, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.
Entre os principais cuidados nos cemitérios estão:
Não deixar o papel celofane ao redor do vaso;
Tirar os pratos dos vasos de flores;
Furar os vasos com flores artificiais e os vasos fixos nos túmulos;
Evitar ornamentos que possam acumular água;
Observar se as estruturas dos túmulos podem estar com fissuras que possibilitam que a água fique parada e promover a eliminação dessas fissuras a partir da colocação de cimento, terra ou de ajuste para a saída da água.
De janeiro até o momento, Jundiaí registra 22.694 casos de dengue, com 16 óbitos; e quatro casos importados de chikungunya. Os dados estão no Boletim de Arboviroses disponível no link: https://jundiai.sp.gov.br/boletimarboviroses/