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segunda-feira, 4 novembro, 2024

“Reajuste” para preso supera o do salário-mínimo

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Desde que o presidente Lula assumiu, o custo bruto de cada preso do sistema carcerário subiu mais do que o salário-mínimo do trabalhador que sustenta a hospedagem dos criminosos.
Em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro, cada preso custou R$ 1.657,26. O valor deu um salto logo quando Lula assumiu, em 2023, e passou para R$ 1.900,57 e hoje está em R$ 1.909,66. Alta de R$ 252,40. Já o salário-mínimo passou de R$ 1212 (2022) para R$ 1.320 e hoje está em R$ 1.412. Subiu R$ 200.
O custo varia pelo Brasil, o mais baixo está no Paraná (R$ 238,18) e Espírito Santo (R$ 391,69). Amazonas tem o custo mais alto(R$ 4.558,31).
Apenas em junho, último mês com os dados totalmente atualizados, os presos custaram ao cidadão a fortuna de R$ 1,8 bilhão.
Os números foram levantados pelo Diário do Poder com dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.

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