A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), tenta cavar um cargo de ministro, mas com gabinete no Palácio do Planalto, na reforma ministerial que ela acredita estar prestes a acontecer, talvez no início de 2025.
Ela sonha com o lugar de Rui Costa na Casa Civil. Além de abrigar as mudanças no tabuleiro do poder provocadas pelas eleições municipais, o governo pretende acomodar também qualquer alteração após as eleições das presidências na Câmara dos Deputados e Senado.
Gleisi quer a Casa Civil, mas topa substituir Alexandre Padilha (Relações Institucionais), muito criticado até mesmo pelos próprios governistas. Padilha admitiu, em entrevista, que a avaliação de Lula no final do terceiro mandato será pior que a avaliação nos mandatos anteriores.
Outro cargo que pode sobrar para Gleisi é a Secretaria-Geral da Presidência: já criticado publicamente por Lula, Márcio Macedo deve cair.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, é cotado para o Itamaraty. O presidente da Câmara, Arthur Lira, já avisou que não será ministro de Lula.
As informações são do jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder.