Em julho, o Instituto Pasteur de São Paulo (IPSP) estabeleceu um grupo de pesquisa dedicado ao monitoramento do surgimento e da evolução de novas cepas do vírus influenza, responsável pela gripe, na cidade de São Paulo.
Coletas periódicas de amostras de esgoto possibilitam a identificação das cepas de influenza que estão em circulação e as que podem representar riscos para a saúde humana e animal. Além disso, essas análises permitem prever o início e o pico da transmissão, bem como a dinâmica da circulação do vírus no ambiente urbano. Os dados obtidos serão compartilhados com as autoridades de saúde pública e contribuirão para o desenvolvimento de vacinas mais eficazes e rápidas contra a doença.
O projeto do IPSP está previsto para durar de quatro a cinco anos e conta com financiamento da FAPESP.
Atualmente, os imunizantes distribuídos pelo Ministério da Saúde protegem contra os três tipos principais de cepas do vírus influenza que circulam nos hemisférios Norte e Sul. No entanto, os vírus em circulação podem não coincidir exatamente com os presentes na vacina, pois o influenza é altamente variável e muta rapidamente. Como resultado, a eficácia da vacina pode variar entre 40% e 60%, dependendo da correspondência entre o imunizante e as cepas em circulação, além das especificidades de cada uma.
O virologista e biomédico Rúbens Alves, coordenador do grupo de pesquisa Survivax: Laboratório de Vigilância Genômica e Inovação em Vacinas, explicou à Assessoria de Imprensa do IPSP que ‘este problema pode ser reduzido com a nova abordagem de vigilância e com uma tecnologia que permita a atualização mais rápida da vacina, que é o objetivo principal do nosso grupo de pesquisa’.
Atualmente, os imunizantes distribuídos pelo Ministério da Saúde protegem contra os três tipos principais de cepas do vírus influenza que circulam nos hemisférios Norte e Sul. No entanto, devido à alta variabilidade e rápida mutação do influenza, os vírus em circulação podem não coincidir exatamente com os presentes na vacina. Como resultado, a eficácia da vacina pode variar entre 40% e 60%, dependendo da correspondência entre o imunizante e as cepas em circulação, bem como das especificidades de cada cepa.
Rúbens Alves, virologista e biomédico que coordena o grupo de pesquisa Survivax: Laboratório de Vigilância Genômica e Inovação em Vacinas, informou à Assessoria de Imprensa do IPSP que ‘esse problema pode ser mitigado por meio da nova abordagem de vigilância e de uma tecnologia que permita uma atualização mais rápida da vacina, que é o objetivo principal do nosso grupo de pesquisa’.”