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segunda-feira, 14 outubro, 2024

Aumento dos trotes atrapalha o Samu em Jundiaí

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Trotes ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não são apenas brincadeiras inofensivas; eles colocam vidas em risco. No último mês, o número de chamadas falsas aumentou, prejudicando diretamente o atendimento de quem realmente precisa de socorro médico.
Para uma equipe que depende de cada segundo para salvar vidas, a gravidade desses trotes é alarmante. O tempo, a ferramenta mais útil do Samu, acaba sendo desperdiçado, e o que muitos encaram como uma simples piada pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Segundo dados do Samu Jundiaí, o serviço recebeu 140 trotes em junho, 154 em julho e 174 em agosto, representando um aumento de 24%.
“Quando alguém faz uma ligação falsa, uma equipe de emergência é acionada desnecessariamente, o que pode resultar em graves consequências para quem está em situações críticas. Precisamos entender que o Samu existe para salvar vidas e brincar com isso é brincar com a vida de alguém. Trotes prejudicam toda a comunidade. Devemos ser conscientes e responsáveis ao utilizar os serviços de emergência”, afirma o coordenador médico da unidade, médico Marcelo Okamura.
A equipe do Samu Jundiaí é treinada e capacitada para identificar trotes e chamadas falsas, o que torna o processo de triagem mais ágil. No entanto, um levantamento aponta que a maior parte dessas ligações parte de crianças. Em um dos casos mais graves, uma criança notificou os profissionais sobre um falso óbito, desviando recursos que poderiam ser utilizados em atendimentos.
“Pais e responsáveis devem supervisionar seus filhos. As ligações de crianças têm sido recorrentes e nos prejudicam. Explicar de forma clara o papel vital desses serviços e como cada chamada falsa pode tirar o socorro de quem realmente precisa ajudará a conscientizar desde cedo. Supervisione o uso de telefones e ensine a diferença entre brincadeiras e a seriedade de uma chamada de emergência. Com educação e diálogo, podemos evitar que esses trotes aconteçam e garantir que o serviço esteja disponível para salvar vidas”, afirma Marcelo Okamura.

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