A Justiça levou 15 anos para inocentar a ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB) de atos de corrupção objeto de uma “operação Rodin”, que investigava supostos atos de corrupção e improbidade administrativa em contratos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS).
Em sessão nesta quarta (7), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu, por unanimidade, que a ex-governadora não cometeu fraude, corrupção ou pode ser acusada de enriquecimento ilícito, destacando que após tantos anos de graves danos morais causados a Yeda Crusius, o Ministério Público Federal (MPF) não reuniu provas ou indícios de atuação dolosa ou intencional.
Ela comemorou a sentença do TRF-4: “É uma enorme vitória. É o fim de uma provação que dura mais de uma década. Mas sempre acreditei na Justiça e ela enfim chegou”, falou.
Fábio Medina Osório, advogado da ex-governadora, diz que buscará “o reconhecimento da litigância de má-fé, pois está evidente e escancarado no processo que não há provas nem indícios de atuação dolosa ou intencional de Yeda”.
“Também buscaremos que se reconheça a nulidade da petição inicial, caso haja recurso do MPF”, afirmou o advogado.