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quinta-feira, 21 novembro, 2024

Número de ruas e avenidas do Brasil cresceu 31% em 12 anos

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O total de endereços no Brasil aumentou em 31% entre os Censos de 2010 e 2022, conforme dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). Atualmente, o país conta com 13.854.931 ruas, avenidas, praças, vielas e outros tipos de logradouros em áreas urbanas e rurais.

Os dados são provenientes da Base de Faces de Logradouros, um conjunto de informações mantido pelo IBGE e atualizado a cada censo demográfico. Detalhes como localização precisa e nome dos logradouros são disponibilizados pelo instituto por meio de arquivos digitais.

Um uso crescente desse banco de dados é na criação e atualização de mapas virtuais, amplamente utilizados por aplicativos de mobilidade e transporte privado. Além disso, as informações fornecidas pelo IBGE são valiosas para pesquisadores, empresas de logística e urbanistas no planejamento e desenvolvimento urbano.

Muitas prefeituras, devido à falta de suas próprias bases cartográficas digitais, dependem das informações fornecidas pelo IBGE, que abrangem os 5.570 municípios do país. Essa base é crucial em estratégias que requerem dados geoespaciais, como cadastros imobiliários e mapeamento de áreas informais, como favelas e povoados.

“Essa versão é fundamental para uma variedade de análises geográficas, especialmente para a maioria das municipalidades que não possuem recursos de geotecnologias, pois converte parte dos dados da coleta censitária em informações sobre as vias percorridas pelos recenseadores”, explica Roberto Tavares, coordenador de Estruturas Territoriais do IBGE.

Após as atualizações, o IBGE utiliza sua própria base de dados para conduzir visitas em outros levantamentos, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

Resultados

Os recenseadores do IBGE começaram a coletar informações para o Censo Demográfico em 1º de agosto de 2022, e os resultados foram conhecidos a partir de 2023, em divulgações seriadas. Entre os principais dados conhecidos, estão o tamanho da população brasileira, formada por 203 milhões de pessoas. As mulheres são maioria, 51,5%.

O número de pessoas pardas no Brasil superou o de brancas pela primeira vez desde 1872, quando o censo foi criado. Em 2022, 92,1 milhões de pessoas se reconheciam pardas; enquanto 88,3 milhões, brancas. Os indígenas eram aproximadamente 1,7 milhão.

Também pela primeira vez, a pesquisa censitária registrou a presença da população quilombola, que somou 1,33 milhão de pessoas, 0,66% da população do país. Quilombolas são descendentes e remanescentes de comunidades formadas por negros escravizados fugitivos.

O censo ainda aborda detalhes sobre a condição de vida dos brasileiros. Mais de 11 milhões de pessoas (7% do total) não são alfabetizadas. Dos domicílios, 64,69% eram conectados à rede de esgoto e 83,88% abastecidos pela rede geral de água.

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