O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem agendadas cinco reuniões bilaterais com líderes globais nos dias 14 e 15 de junho, durante sua presença na Itália para a Cúpula do G7.
De acordo com o Itamaraty, o presidente Lula está programado para se reunir com o Papa Francisco, além dos presidentes Cyril Ramaphosa da África do Sul, Emmanuel Macron da França, Ursula von der Leyen da Comissão Europeia e o primeiro-ministro Narendra Modi da Índia.
Surpreendentemente, a pasta esclareceu que, até o momento, não houve solicitação de encontro com os presidentes Javier Milei da Argentina e Volodymyr Zelensky da Ucrânia.
Esta será a primeira visita de Lula à Europa neste ano. Os tópicos a serem discutidos tanto na Cúpula do G7 quanto nas reuniões com líderes incluem a proposta de uma taxação global de 2% sobre a renda dos super-ricos, uma coalizão global contra a fome e a transição para fontes de energia mais sustentáveis.
Após as sessões da Cúpula, na tarde de sexta-feira (14), o presidente brasileiro participará de um jantar organizado pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Lula está programado para retornar ao Brasil no sábado (15).
Roteiro inclui Genebra
Antes de sua chegada à Itália, Lula fará uma escala em Genebra, na Suíça, para participar do lançamento da Coalizão Global para a Justiça Social, na qual atuará como copresidente.
Lula fará o discurso de abertura durante a cerimônia, que ocorrerá como parte do fórum anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agendado para quinta-feira (13).
Cúpula do G7
Este ano, a Cúpula do G7 será realizada em Borgo Egnazia, na Itália, e Lula foi convidado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, para participar do evento.
Esta será a oitava vez que o ex-presidente brasileiro participa da reunião do G7, composto pelos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia.
O encontro contará com a presença do príncipe herdeiro da Arábia Saudita e do rei Abdullah, da Jordânia, que devem abordar questões relacionadas à situação no Oriente Médio.
Volodymyr Zelensky também estará presente no dia 13, em uma sessão dedicada a discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Um destaque especial é a participação do Papa Francisco, tornando-se o primeiro pontífice a integrar uma cúpula do grupo.